quarta-feira, 8 de julho de 2009

Relatório da oficina introdutória do Gestar II

Pólo: Nova Marabá, São Félix e Morada Nova
Disciplina: Língua Portuguesa
Formadora: Cleuzeni Santiago da Silva

No dia 24 de junho de 2009, realizamos a oficina introdutória do Gestar II de Língua Portuguesa do pólo Nova Marabá (6 escolas: EMEF. Rio Tocantins; EMEF. Salomé Carvalho; EMEF. Jonathas Pontes Athias; EMEF. Odílio da Rocha Maia; EMEF. Felipa Serrão Botelho; EMEF. Cisne Branco), São Félix (4 escolas: EMEF. Julieta Gomes Leitão; EMEF. Manoel Cordeiro Neto; EMEF. Nossa Senhora de Fátima; EMEF. São Félix) e Morada Nova (1 escola: EMEF. Pedro Peres Fontenelle), na Universidade Aberta do Brasil (UAB), localizada nas dependências da Secretaria Municipal de Educação, Agrópolis do INCRA, Cidade Nova – Marabá/PA.
Gostaria de registrar que os cursistas da escola de Morada Nova, Pedro Peres, não participaram desta oficina, em função das atividades de encerramento do semestre na escola. Na véspera, a coordenadora pedagógica da escola enviou um ofício à coordenadora do Departamento de Programas e Projetos, informando que não seria possível a participação dos professores da referida escola, mas garantiu que nos próximos encontros eles participarão integralmente. A vice-diretora da escola esteve no local de realização da oficina e pediu para levar os materiais do encontro para os professores. Então, entreguei a ela a pauta do encontro, os encaminhamentos e o roteiro de entrevista para construção do perfil dos cursistas (um exemplar para cada professor). Esclareci a ela que os professores deveriam se dirigir à Secretaria de Educação para receberem o kit do material do programa. Eu e a formadora de Matemática estamos pensando de, no início do mês de agosto, irmos até a escola realizar um acompanhamento para orientação e esclarecimentos de dúvidas, visto que eles (os cursistas) perderam o momento inicial, importantíssimo para o conhecimento do programa e para o entendimento de seu funcionamento.
Iniciamos (eu, Cleiry e Seane) o encontro às 8 horas com a distribuição do material do programa aos cursistas e formação das turmas. No ato de recebimento, os cursistas assinaram um documento, no qual constava o nome da escola em que trabalham, o nome dos cursistas, o vínculo empregatício e a carga horária de trabalho, e se comprometeram em fazer bom uso e zelar pela conservação do material.
Após a entrega do material, já na sala, com minha turma, às 9 horas, realizei a abertura do encontro dando as boas vindas aos cursistas, explicando que estávamos ali reunidos para darmos início aos estudos do programa Gestão da Aprendizagem Escolar (Gestar II) e apresentando um slide show “Educar”, que exibe fragmentos de textos de Rubem Alves. Na sequência, tecemos alguns comentários referentes aos slides, que abordavam a questão do educar para o olhar.
Em seguida, encaminhei o momento da apresentação dos cursistas, orientando para que escrevessem numas tarjetas o que compreendiam por Formação Continuada. Os cursistas se apresentaram dizendo nome, escolas em que trabalham, de onde vieram, alguns disseram quanto tempo atuam no magistério, falaram ainda, brevemente, das alegrias, angústias, desafios, entraves que encontramos no exercício de nossa profissão docente e também expressaram suas compreensões a respeito de Formação Continuada. Algumas das opiniões expressas sobre Formação Continuada: “A formação continuada é um meio de ampliarmos nossos conhecimentos de maneira sistematizada tanto na prática quanto na teoria”; “A formação continuada é um ‘curso’ no qual os professores estarão aprimorando os seus conhecimentos e tentando aplicá-los na sala de aula”; “Educação continuada: É um eterno aprender, se você pára os seus conhecimentos, você acha que já aprendeu tudo, quando na verdade o aprender se renova a cada dia”; “Troca de experiências”; “Formação continuada é um meio que os profissionais da Educação encontraram para estarem acompanhando as mudanças que ocorrem no mundo contemporâneo”; “[...] é um momento oportuno para se refletir, questionar, avaliar, repensar nossa metodologia de ensino numa troca de experiências vividas no cotidiano escolar, troca de informações, leituras... entre formadores e professores e vice-versa com objetivo de provocar, promover transformações da prática docente com vista ao aprimoramento do ensino”; “[...] é um avanço na qualidade do ensino. É uma forma de atualização e ampliação de conhecimento, renovação das expectativas, dos sonhos”. No geral, todas as compreensões foram bastante pertinentes, embora, na fala de alguns, tenha apresentado também críticas à forma com que algumas formações foram pensadas e desenvolvidas, à política de Educação do MEC, apontando, na opinião deles, algumas incoerências na execução dessa política. Citaram, por exemplo, os mecanismos/instrumentos de avaliação da Educação no âmbito nacional, como Provinha Brasil, Prova Brasil, dentre outros, que, segundo alguns, não consideram as realidades e/ou especificidades locais e, em alguns casos, os resultados são “maquiados”, isto é, não condizem com a realidade. Outros disseram que a educação mudou e não melhorou, ao contrário, piorou, principalmente, em função de algumas “facilidades” que o próprio sistema criou. Citaram como exemplos dessas “facilidades” a dependência, duas recuperações no ano, dentre outros, que, na opinião deles, só facilitam as coisas para o aluno, e reforça o desinteresse do aluno por estudar, pois este acha que, se dedicando ou não aos estudos, vai “passar” de qualquer maneira. Ressaltaram a importância dessa formação continuada – Gestar II –, falaram do quanto ela era aguardada, visto que, nos últimos anos, este segmento – 6º ao 9º anos – não foi contemplado com formação continuada para professores; dentre outras questões abordadas.
Ouvi todas as questões pontuadas e, ao final, disse que estava feliz por perceber que a compreensão da maioria sobre formação continuada estava de acordo com o que se tem discutido a este respeito e também com a concepção de formação continuada do programa. Apresentei um fragmento (em slides) de uma reportagem (de capa) da revista Aprendizagem (ano 1, nº 2, set/out de 2007, p. 17) sobre Formação Continuada de Professores e também a concepção do Programa (Guia Geral, p. 14). Fiz algumas intervenções em relação a algumas questões levantadas. Falei que era normal que, num momento em que nos reunimos, visto ser raros estes momentos, que coloquemos nossas angústias, nossas aflições, nossas expectativas etc., mas que precisávamos refletir sobre algumas falas, por exemplo, a respeito de acharmos que a Educação mudou e não melhorou. Disse que não só a Educação mudou, como também a família, a sociedade e que a Educação mudou em função disso e de outras concepções de ensino-aprendizagem que temos discutido e tentado implementar em nossas práticas nas escolas. E sobre algumas falas de que antigamente se aprendia e que, hoje, devido às facilidades criadas, o aluno não aprende mais, questionei e chamei para refletirmos a respeito de como era o ensino, de que maneira se aprendia e o que se aprendia. Coloquei que, apesar de ter consciência que muita coisa precisa melhorar, já conseguimos ver em nossas práticas mudanças positivas, práticas de leitura e de escrita que apontam para outra perspectiva de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa. Disse que ficava feliz, por exemplo, ao ver, hoje, nossos alunos produzindo bons textos, o que quase não se via no ensino-aprendizagem do tempo em que fizemos o ensino fundamental. Com relação às colocações, críticas à política nacional de educação, disse que, de fato, muita coisa precisa melhorar, para que esta política seja melhor implementada. Mas, de alguma forma, em alguns aspectos, ela vem sendo viabilizada, seja através dos investimentos em recursos, em formação dos professores, seja também através dos mecanismos/instrumentos de avaliação da educação, como os citados. Sobre estes, destaquei que mantêm coerência com os PCN, com as formações que o Governo Federal tem ofertado aos professores. Citei como exemplo a Provinha Brasil, cujas habilidades cobradas estão de acordo com as orientações gerais, com o que se tem trabalhado nas formações já ofertadas, PROFA, PCN e Gestar I. Alguns cursistas também fizeram outras intervenções. Encerramos este momento, dizendo que não estávamos encerrando a discussão que ela continuaria nos próximos encontros e em outros espaços também.
Fizemos um breve intervalo e, no retorno, realizamos a construção dos Acordos e Vínculos. Ficou acordado, para o bom andamento do programa, que: com relação ao horário, seremos pontuais, com tolerância de 15 minutos; os intervalos serão de 15 minutos; respeitaremos e garantiremos a fala do outro; evitaremos as conversas paralelas; manteremos o celular no silencioso e atenderemos fora da sala; todos deverão participar e cumprir as atividades a serem realizadas a distância. Os cursistas reivindicaram lanche e os de São Félix, pensando também nos de Morada Nova, reivindicaram almoço, pois eles moram mais distantes, precisam pegar dois ônibus para virem e dois para voltarem e mais dois para irem para o almoço (além de terem que pagar o almoço, visto não ser possível irem almoçar em suas casas). Outra sugestão foi a mudança do local de realização dos encontros. Na opinião deles, os encontros poderiam ser sediados em São Félix ou Morada Nova. Esclareci que na turma não participam apenas cursistas de São Félix e Morada Nova, mas participam também cursistas da Nova Marabá (seis escolas). Assim, acreditamos que a melhor alternativa é viabilizarmos o almoço para estes cursistas. Anotei estas reivindicações/sugestões e fiquei de verificar, junto às pessoas competentes (Coordenadora do Departamento, Diretor de Ensino e o próprio Secretário de Educação), sua viabilidade ou não.
Construídos os acordos, entreguei um roteiro de entrevista e orientei os cursistas para seu preenchimento. O objetivo com este roteiro era coletar dados para a construção do perfil dos cursistas.
Às 12 horas, encerramos o estudo pela parte da manhã e saímos para o almoço.
No retorno do almoço, reiniciamos às 14 horas e 15 minutos, com a apresentação (através de slides) e discussão de alguns pontos relevantes do Guia Geral do Programa. Faziam parte desta apresentação os seguintes pontos: os parceiros do programa; a caracterização, a modalidade e as ações integrantes do Gestar II; o sistema de avaliação do programa e certificação dos cursistas; o objetivo geral do Gestar II de Língua Portuguesa; a ementa do programa; a estrutura dos Cadernos de Teoria e Prática; os atores do programa; os direitos e deveres do professor cursista; atribuições e responsabilidades do diretor, do coordenador pedagógico e do formador; o material e a carga horária do programa e, para finalizar, algumas considerações. Cada ponto foi discutido e as dúvidas esclarecidas.
Fizemos um intervalo para o lanche.
Ao retornarmos à sala, dando sequência à pauta, entreguei aos cursistas algumas orientações (xerocadas) a respeito dos estudos e atividades que eles realizarão a distância, das oficinas e da construção do portifólio. Os cursistas reclamaram um pouco e ficaram bastante preocupados com relação aos estudos e atividades que terão que realizar a distância. Eles acham que é muito trabalho, principalmente levando em consideração a extensa carga horária de trabalho que possuem. Questionaram se eles terão tempo, dentro da carga horária de trabalho, para a realização destes estudos. Chamaram atenção para um ponto das atribuições e responsabilidades do diretor e do coordenador pedagógico, no qual se lê: “Organizar os horários de estudo dos professores” (Guia Geral, pág. 54). Questionaram se isto não significaria que os estudos seriam realizados na escola, no horário de trabalho. Esclareci que esta seria a situação ideal, mas como aqui em nosso município ainda não conseguimos garantir legalmente, em nosso PCCRM, uma carga horária extra, que não seja em sala de aula, para realizarmos nossos planejamentos, formações (em serviço) etc., o que está garantido, até o momento, é que os encontros presenciais serão realizados dentro da nossa carga horária de trabalho (posto que acontecerão em dias letivos). Quanto aos estudos e atividades a distância, o que sabemos, é que terão que ser realizados a distância, individualmente ou em pequenos grupos. Mas disse que os diretores e coordenadores pedagógicos poderiam ajudá-los nesta tarefa, discutindo e verificando formas de viabilização destes estudos. Disse ainda que a luta para que conquistemos um percentual em nossa carga horária de trabalho para realizarmos nossa formação continuada, em serviço, tem que ser nossa, visto sermos nós que sentimos, na prática esta necessidade.
Após essas orientações, realizamos a dinâmica do envelope da linguagem, como forma de introdução, de antecipação da temática do TP3. Na dinâmica, os cursistas, divididos em três grupos, receberam um envelope, no qual continha várias produções (revistas, jornais, folders, cartazes, revistas em quadrinhos e vários gêneros textuais). Eles deveriam separar e agrupar essas produções, utilizando-se para isto algum critério.
Na socialização, ficou claro que os grupos utilizaram vários critérios para agrupar as produções (por gêneros; por espaços por onde podem circular determinados gêneros textuais-discursivos; por meio da análise da mensagem dos textos; observando os termos técnicos usados; considerando os recursos visuais.). Após as exposições dos grupos, fiz algumas intervenções, dizendo que, de fato, é possível agruparmos os textos por meio de vários critérios, como os utilizados pelos grupos e que o objetivo da dinâmica era verificar o conhecimento prévio deles a respeito da temática do TP3, bem como antecipar algumas questões que serão estudadas e discutidas neste TP. Disse ainda que, nos momentos de estudos a distância e nos encontros, em que estaremos trabalhando com este TP, teríamos oportunidade de retomar, ampliar a discussão a respeito dessas questões e desfazer alguns equívocos.
Para encerrar o encontro, reforcei os encaminhamentos, que se encontravam na pauta e já havia falado a respeito na parte da manhã, no momento da leitura da pauta, a saber: ler e responder as duas primeiras unidades do TP3, incluindo o Ampliando nossas Referências; realizar um Avançando na Prática e a Lição de Casa.
Participaram da oficina, pela parte da manhã, vinte e oito (28) cursistas, sendo: sete coordenadoras pedagógicas; duas diretoras (os diretores (as) também foram convidados (as), via ofício, para participarem desta primeira oficina, objetivando conhecerem o programa, saber de suas atribuições e responsabilidades) e dezenove professores (as). No turno da tarde, participaram vinte e um (21) cursistas, sendo: cinco coordenadoras pedagógicas (as mesmas que participaram no turno da manhã, exceto duas) e dezesseis professores (as). Estava prevista a participação de, mais ou menos, quarenta cursistas (considerando professores (as) e coordenadores (as) pedagógicos (as)). Acredito que a ausência de muitos foi devido ao período de encerramento do primeiro semestre letivo nas escolas e também porque muitos professores não trabalham apenas na rede municipal de ensino, trabalham também na rede estadual e em escolas particulares.
Enquanto formadora acredito que o encontro transcorreu dentro do esperado, embora a presença não fosse maciça, pois faltaram tanto diretores e coordenadores pedagógicos, bem como professores (as). No entanto, a participação dos presentes foi boa, questionando, tirando dúvidas, sugerindo, reivindicando, dando opiniões, colocando suas limitações, experiências etc. Penso que se pudermos atender as reivindicações, sugestões dos cursistas estaremos contribuindo para o bom andamento do Programa em nosso município.

Marabá-PA, 29 de junho de 2009.

Cleuzeni Santiago da Silva
Professora-formadora de Língua Portuguesa do Gestar II

Fotos de alguns momentos da oficina introdutória










ANEXOS da oficina introdutória

Pauta da oficina introdutória do Gestar II

Língua Portuguesa

Público alvo: Professores do 6º ao 9º ano de Língua Portuguesa e coordenadores pedagógicos.

Data: 24 de junho de 2009.

Manhã

08h – Distribuição do material do Programa e formação das turmas:

· A distribuição do material se dará mediante assinatura pelo professor de um documento contendo nome do cursista, a escola em que trabalha, a carga horária e o vínculo empregatício;

· A formação das turmas será por pólos (3 pólos).

09h – Abertura.

09h30min – Apresentação dos cursistas.

Os cursistas se apresentarão dizendo o nome, escolas em que trabalham, outras formações que já participaram e a concepção que possuem a respeito de formação continuada. (Cada cursista escreverá numa tarjeta o que compreende por formação continuada. As tarjetas serão afixadas em um mural. Depois tecer uma breve discussão a partir das idéias apresentadas. Fechar com slides – do Guia Geral e da revista Aprendizagem).

10h30min – Intervalo.

10h45min – Construção dos Acordos e Vínculos.

· Horário;

· Participação;

· Realização das atividades a distância (estudos dos TP’s; lição de casa, projeto, portifólio, etc.);

· Manter o celular desligado ou no silencioso. Atender fora da sala.

11h15min – Preenchimento do roteiro de entrevista para construção do perfil dos cursistas.

12h – Almoço.

14h – Apresentação de pontos relevantes do Guia Geral do Programa:

Ø Os parceiros;

Ø A caracterização do Gestar II;

Ø Modalidade do programa;

Ø Ações integrantes;

Ø Sistema de avaliação do programa e certificação dos cursistas;

Ø Objetivo geral do Gestar II de Língua Portuguesa;

Ø Ementa do programa;

Ø Estrutura dos Cadernos de Teoria e Prática;

Ø Atores do programa;

Ø Direitos e deveres do professor cursista;

Ø Atribuições e responsabilidades do diretor, do coordenador pedagógico e do formador;

Ø O material do programa;

Ø Carga horária do programa;

Ø Algumas considerações.

16h – Intervalo.

16h15min – Orientações a respeito das oficinas.

17h – Realização da dinâmica do envelope da linguagem, como forma de introduzir a temática do TP3.

17h45min – Encaminhamentos: ler e responder as duas primeiras unidades do TP3, incluindo o Ampliando nossas Referências; realizar um Avançando na Prática e a Lição de Casa.


Roteiro de entrevista para construção do perfil dos cursistas

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II

Olá professores (as) cursistas,

Estamos iniciando o GESTAR II – Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – de Língua Portuguesa. Neste momento, gostaríamos de conhecê-los melhor, pois faremos parte de uma grande rede de Formação Continuada e o papel de vocês, como cursistas, é fundamental nesse processo!

Este roteiro de entrevista tem a finalidade de coletar dados gerais sobre a vida de vocês e sobre o trabalho profissional que desenvolvem, verificando, entre outras questões, dificuldades, desafios e expectativas relativas à sua prática docente, no ensino fundamental de 6º ao 9º ano, e à Formação Continuada.

Contamos com vocês para que este trabalho seja realizado a contento, que esperamos ser uma valiosa contribuição na sua prática pedagógica, já que teremos oportunidade de trazer para a discussão e reflexão os temas aqui abordados.

Desde já estamos gratos pela valiosa colaboração de vocês.

Um forte abraço.

Equipe de formação do Gestar II de Língua Portuguesa:

Cleiry de Oliveira Carvalho

Cleuzeni Santiago da Silva

Seane Oliveira Xavier


DADOS PESSOAIS

1. Nome:_______________________________________________________________________

2. Prefere ser chamado(a): ________________________________________________________

3. Endereço completo de sua residência: ____________________________________________

4. Possui telefone? Qual(is) o(s) número(s)? __________________________________________

5. Você tem computador em sua residência? _________________________________________

6. Você dispõe de endereço eletrônico (e-mail)? Qual? _________________________________

7. Marque um “X” nos parênteses correspondentes:

I – Sexo

1. ( ) Masculino 2. ( ) Feminino

II - Idade

1. ( ) Tenho entre 18 e 24 anos

2. ( ) Tenho entre 25 e 30 anos

3. ( ) Tenho entre 31 e 40 anos

4. ( ) Tenho entre 41 e 50 anos

5. ( ) Tenho mais de 50 anos

DADOS PROFISSIONAIS

1. Escola(s) em que trabalha: _____________________________________________________

______________________________________________________________________________

2. Com quantas turmas trabalha no ensino fundamental?______________________________

3. Em média, possui quantos alunos por turmas? _____________________________________

4. Qual a sua carga horária no município? ___________________________________________

5. Marque um “X” nos parênteses correspondentes:

I – Grau de instrução (marque apenas o mais alto grau)

1. ( ) Nível Superior (cursando).

2. ( ) Nível Superior (concluído).

3. ( ) Especialização / Aperfeiçoamento.

4. ( ) Mestrado.

5. ( ) Doutorado.

6. ( ) Pós-doutorado.

II – Há quantos anos atua no Magistério?

1. ( ) Até 5 anos.

2. ( ) Entre 5 e 10 anos.

3. ( ) Entre 11 e 15 anos.

4. ( ) 16 anos ou mais.

III – Atualmente, além da Rede Municipal, você trabalha em:

1. ( ) Rede Estadual CH.: _________________

2. ( ) Rede Privada CH.: _________________

3. ( ) Rede Federal CH.: _________________

6. Que outros cursos de formação continuada você já realizou?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. Quais são suas expectativas em relação ao curso Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – Língua Portuguesa?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

8. Que perspectivas o curso pode trazer para sua vida profissional e pessoal?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

9. RESPONDA, MARCANDO COM UM “X” NOS PARÊNTESES, OU AINDA DE ACORDO COM O QUE SE PEDE:

A) Na sua experiência qual a maior dificuldade do professor em sala de aula hoje? (Marque no máximo 02 opções)

1. ( ) A escolha da metodologia adequada a cada unidade ou aula.

2. ( ) Dominar o conteúdo de sua disciplina.

3. ( ) Manter-se constantemente atualizado em sua disciplina.

4. ( ) Fazer avaliação dos alunos.

5. ( ) Motivar os alunos.

6. ( ) Manter a disciplina em sala.

7. ( ) Usar recursos audiovisuais.

B) Escreva, a seguir, as causas a que você atribui essas dificuldades apontadas no item anterior:

1. ________________________________________________________

2. ________________________________________________________

3. ________________________________________________________

4. ________________________________________________________

10. O ensino da gramática normativa influencia na compreensão textual?

a) ( ) sim.

b) ( ) não.

c) ( ) em parte.

11. Que prática(s) metodológica(s) considera relevante(s) no ensino de Língua Portuguesa? (Marque, no máximo, duas alternativas)

a) ( ) Leitura e Produção de textos.

b) ( ) Análise lingüística.

c) ( ) Ensino da gramática normativa.

12. Quando trabalha com textos, em atividades de leitura ou de produção textual, leva em consideração:

a) ( ) A dimensão pragmática da linguagem.

b) ( ) A dimensão gramatical da linguagem.

c) ( ) A dimensão semântica da linguagem.

d) ( ) As três dimensões da linguagem.

13. O seu trabalho, em sala de aula, se baseia em que concepção de gramática? (Marque, no máximo, duas alternativas)

a) ( ) Normativa.

b) ( ) Descritiva.

c) ( ) Internalizada.

e) ( ) Em todas.

f) ( ) Outras.


Orientações aos cursistas

Avaliação do desempenho e certificação dos professores

O professor será avaliado, nas sessões presenciais coletivas, pelo material que produz, pelo desempenho em sala de aula e por avaliações de conteúdo;

A certificação do professor cursista dependerá de cinco fatores:

a) frequencia:

  • 90% de presença nos encontros é critério necessário para garantir certificação total;
  • se, por motivo de saúde, você perder as atividades presenciais (no máximo duas faltas), poderá compensá-las com outras atividades, a critério do formador do programa;
  • quem não obter os 90%, será certificado com a carga horária correspondente ao período que frequentou (explicar casos como Licença Prêmio, Licença Maternidade e outros).

b) conceitos emitidos pelo formador referentes à Lição de Casa ou à Transposição Didática, desempenho nas oficinas e avaliações (com relação à Lição de Casa, o cursista deverá entregar ao formador(a) duas por TP);

c) autoavaliação pelo professor cursista;

d) apresentação do projeto a ser implementado na escola em que trabalha (página 17);

e) construção de um portifólio, contendo os relatos reflexivos de sua prática junto com as atividades desenvolvidas pelos alunos.


Sobre os estudos e atividades a distância

1º passo: o cursista deverá dedicar 5h para o estudo da cada unidade. Esse estudo pode ser individual ou em grupos. Antes que cada oficina ocorra, ele deverá estudar duas unidades, logo, 10h de estudo antes dos encontros presenciais.

2º passo: depois de estudar as duas unidades do TP que estiver em foco naquele momento, incluindo o Ampliando nossas referências, o cursista escolherá um AVANÇANDO NA PRÁTICA para aplicar em sua sala de aula e recolher todas as tarefas produzidas pelos alunos dele.

3º passo: após a aplicação da atividade, o cursista executará a LIÇÃO DE CASA, que é o registro reflexivo sobre a aplicação prática em sala de aula, no qual, além das descrições das ações, deverá vir reflexões do cursista.

4º passo: depois de estudar e responder todas as atividades propostas nas unidades do TP em análise; aplicado o Avançando na Prática na sala de aula e cumprida a Lição de Casa, o cursista se encaminhará para a OFICINA COM O FORMADOR, não se esquecendo de levar os materiais dos alunos.


Sobre as oficinas

1º momento: debate sobre o estudo que foi realizado pelos cursistas a distância, incluindo comentários, resumos, sugestões a respeito dos assuntos e atividades focalizadas nas unidades.

2º momento: apresentação dos trabalhos dos alunos e socialização dos relatórios reflexivos. Momento importante para o amadurecimento profissional, pois permite a troca, com os pares, das experiências frustradas e das sucedidas.

3º momento: estudo do texto e realização das atividades propostas na oficina.

4º momento: avaliação da oficina, considerando os objetivos a serem atingidos e a validade das atividades propostas. É também o momento de sugerir alterações e os ajustes que considerar necessários.

5º momento: breve discussão sobre a temática das próximas unidades.


Sobre o portifólio

O portifólio é um arquivo no qual se pode visualizar o caminhar do profissional ou do aluno. Nele podem constar atividades, reflexões, textos que tocam o coração do autor do portifólio, fotos, textos teóricos, registros e imagens diversas.

No caso do portifólio que o cursista fará no Gestar II, devem constar os seguintes aspectos:

Ø Memorial profissional – relato de sua experiência como educador (como e por que escolheu a profissão de professor, como foi parar no mundo das letras e qual sua relação com a disciplina, momentos e experiências marcantes que tenha vivido em sua prática pedagógica, o que espera do curso Gestar II etc.);

Ø Relatórios reflexivos das atividades realizadas com os alunos;

Ø Cópias das atividades dos alunos – não escolher apenas os alunos de destaque positivo, mostre também aqueles que têm dificuldades e que, com o seu trabalho, têm conseguido se desenvolver de alguma forma (apenas uma amostra);

Ø Fotos de sua sala de aula;

Ø Sugestões de atividades que foram feitas por você e que não estão no material;

Ø Outros que julgar relevantes.

Sugestões para construção do portifólio:

  1. Criação de BLOG – todos esses registros deverão ter data para a publicação e verificação pelo formador (a cada encontro, os relatórios, as atividades, etc. devem ser postadas no blog, que, até o encontro do mês de agosto, já deve estar criado).
  2. Por meio de uma pasta – na impossibilidade da criação do blog, o professor cursista poderá entregar uma pasta ao professor formador, para que, a cada oficina, seja entregue relatórios, atividades, textos, fotos etc. que serão arquivados na pasta (os que optarem por esta sugestão, devem entregar suas pastas no encontro do mês do agosto de 2009).