quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Local de realização do encontro de setembro do GESTAR II

Olá, caros cursistas,

Como vão todos(as)?

Enviei a vocês e-mail informando o local do nosso próximo encontro do GESTAR II, 29 de setembro de 2009, mas aproveito este espaço aqui no blog, que também é nosso, para reforçar que o encontro acontecerá na Universidade Aberta do Brasil (UAB), das 08 horas às 12 horas e das 14 horas às 18 horas. Peço, por favor, que informem aos demais colegas professores.

Aproveito também para relembrá-los de que quem não me entregou, no último encontro, a Lição de casa das unidades 9 e 10 deverá entregá-la no encontro de setembro. Neste encontro, vocês deverão entregar também a Lição de casa das unidades 11 e 12 do TP 3.

Um grande abraço
!
Cleuzeni


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Relatório da oficina 5 do Gestar II

Relatório da oficina 5 do Gestar II

Pólo: Nova Marabá, São Félix e Morada Nova
Disciplina: Língua Portuguesa
Formadora: Cleuzeni Santiago da Silva
Data: 27 de agosto de 2009

No dia 27 de agosto de 2009, iniciamos os estudos do TP3 – Gêneros e tipos textuais, realizando a oficina cinco do Gestar II de Língua Portuguesa, na Universidade Aberta do Brasil (UAB), localizada nas dependências da Secretaria Municipal de Educação, Agrópolis do INCRA. Na ocasião, contamos com a presença de cursistas do pólo Nova Marabá (6 escolas: EMEF. Rio Tocantins; EMEF. Salomé Carvalho; EMEF. Jonathas Pontes Athias; EMEF. Odílio da Rocha Maia; EMEF. Felipa Serrão Botelho; EMEF. Cisne Branco), São Félix (4 escolas: EMEF. Julieta Gomes Leitão; EMEF. Manoel Cordeiro Neto; EMEF. Nossa Senhora de Fátima; EMEF. São Félix) e Morada Nova (1 escola: EMEF. Pedro Peres Fontenelle), totalizando vinte e dois cursistas, pela manhã, e vinte e três, no turno da tarde. No total, participaram vinte e cinco cursistas: alguns participaram só pela manhã e outros somente à tarde. Houve ausência de uns doze cursistas.
Iniciamos o encontro às oito horas e vinte e cinco minutos, pois tivemos atraso na organização do material (montagem dos equipamentos utilizados), dando as boas vindas aos cursistas e explicando que estávamos ali reunidos para darmos início aos estudos do TP3 do programa. Na sequência, entreguei a pauta aos presentes e realizei a leitura da mesma. Uma observação importante que havíamos colocado no final da pauta, referente a uma das reivindicações que os cursistas haviam feito no primeiro encontro que diz respeito aos estudos que realizarão a distância, rendeu uma boa discussão. A observação esclarecia que a Secretaria de Educação, antes da construção do Plano Municipal de Educação (previsto para este ano ainda), não poderia conceder aos cursistas horário, dentro de suas cargas horárias, para realização desses estudos, pois não há, no município, amparo legal para isto. As reclamações foram muitas: falta de tempo para se realizarem os estudos; longa jornada de trabalho; pouca valorização do servidor, etc. Questionaram em que a formação fazia diferença para quem dela participa e para os que não participam, se a participação não significa valorização, principalmente em termos salariais e a não participação não traz nem prejuízo (nem mesmo desconto em seus vencimentos). Esclareci aos presentes que aquele era um parecer do Diretor de Ensino e que, na ocasião, da construção do Plano Municipal de Educação deveríamos participar e tentar garantir uma carga horária extra para realização da nossa formação continuada, planejamentos, etc. A cursista Fátima Wolff (coordenadora da EMEF. Salomé Carvalho) fez uma importante intervenção a respeito da relevância da formação continuada, dizendo que não deveríamos mais estar discutindo se a formação é importante ou não ou se nossa participação é uma obrigatoriedade ou não. Disse que é uma coisa de cada um, que para ela a formação é uma necessidade. Destacou que todos os profissionais em qualquer área necessitam estar se aperfeiçoando, estar em constante formação. E questionou se com os profissionais da educação seria diferente. Ao final da fala de Fátima, pedi licença a ela e disse que fazia minhas as suas palavras e reforcei, dizendo que precisamos nos organizar mais enquanto categoria sindicalizada, porque se ficarmos só falando a respeito de nossas necessidades e não irmos à luta, em busca de garantir melhorias, elas não virão até nós “de mãos beijadas”.
Após este momento de discussão, desabafo, entreguei aos cursistas cópias dos nossos Acordos e Vínculos, construídos na oficina introdutória, realizei a leitura dos mesmos e ressaltei que deveríamos estar atentos para o seu cumprimento.
Em seguida, demos início à oficina, realizando a primeira parte, que se constituía na socialização dos estudos das unidades nove e dez do TP3. A primeira possibilidade pensada por nós, equipe de formadoras, segundo as orientações da própria oficina, era motivar os cursistas para que eles fossem destacando pontos relevantes, fazendo questionamentos, caso julgassem necessário, desfazendo equívocos, se necessário. Acredito que muitos dos presentes haviam lido as unidades em estudo ou pelo menos parte delas; alguns disseram que haviam lido apenas a unidade nove, porque não tinham entendido que era para ler as duas. Lembrei-os de que, além das orientações que foram dadas na oficina introdutória, tudo que eles deveriam fazer a distância, até este encontro de agosto, estava nos encaminhamentos ao final da pauta da referida oficina. Então, disseram que estavam com problemas de memória, pois haviam se esquecido. Iniciamos como havíamos planejado na primeira possibilidade, mas as discussões estavam meio “atravancadas”, retraídas. Então disse que iríamos, a partir de alguns slides, relembrando e retomando questões centrais das unidades estudadas.
Assim, para retomarmos a discussão acerca do tema motivador do TP3 – O trabalho, realizei com os cursistas uma dinâmica similar à atividade 1 da unidade 1, com outras figuras, para verificação dos conhecimentos prévios de cada um a respeito do tema gerador. A discussão foi bastante produtiva, alguns aproveitaram para relatar que também haviam realizado aquela atividade com os alunos e que gostaram do resultado. Ao final, concluímos, conforme o TP, que nossa concepção de trabalho depende dos nossos conhecimentos sobre o mundo, das nossas experiências no espaço familiar e na comunidade em que vivemos, mas que podemos ampliá-la, e encerramos com a compreensão de que trabalho “é qualquer atividade coordenada dirigida a um determinado fim” (TP3, pág. 17).
Dando continuidade às discussões, indaguei aos cursistas o que eles haviam compreendido por gênero textual e por competências sócio-comunicativas. Houve algumas exposições e fiz algumas perguntas referentes aos três textos do TP: a biografia, a receita e a propaganda. Refletimos que para compreendermos e identificarmos os textos, mobilizamos nossos conhecimentos de mundo, nosso conhecimento a respeito dos textos que já conhecemos, estabelecemos relações de semelhanças e diferenças, identificamos suas finalidades, etc. Discutimos ainda a respeito dos textos que conhecemos e que circulam no meio social, identificando, principalmente suas finalidades, suas funções sociais. Concluímos com um slide expondo uma síntese do TP. Continuando a conversa e a partir da receita e da propaganda (pág. 20), aproveitamos para falar sobre texto multimodal. Analisamos que na receita, embora também tivesse uma finalidade, a imagem poderia ser dispensada sem prejuízo da mensagem, da função sócio-comunicativa do texto; já na propaganda, não podemos dispor nem da imagem nem do texto verbal, pois sua compreensão depende da associação, da conjugação de todos os signos ali presentes. Fizemos uma breve análise da propaganda e apresentei um slide com um fragmento do livro Reflexões sobre a língua portuguesa: uma abordagem multimodal, de Josenia Antunes Vieira et al.
Continuando ainda nossa conversa sobre gêneros textuais, apresentei alguns slides com fragmentos do livro Produção textual, análise de gêneros e compreensão, de Luiz Antônio Marcuschi, os quais abordavam: a compreensão de gêneros textuais expressa nos PCN e a de Bakhtin; a definição do próprio Marcuschi; alguns critérios apontados por Marcuschi para darmos nomes aos gêneros; uma rápida introdução a respeito de tipo textual; domínio discursivo; definição de suporte; alguns exemplos de suportes convencionais e incidentais. Abordamos ainda a questão da intergenericidade a partir dos textos “Espaguete com Brócolis e Tomate seco” e “Lasanha à recessão gratinada”. E complementamos com outro texto “Vide Bula”, um anúncio publicitário com formato de bula de remédio.
Entregamos aos cursistas uma xerox de algumas páginas do livro de Marcuschi, nas quais o autor traz definição de tipo textual, gênero textual e domínio discursivo e um quadro a respeito de gêneros textuais por domínios discursivos e modalidades. Retomamos, brevemente, os “Envelopes da linguagem”, verificando o que se tratava de gêneros e suportes.
Fizemos ainda uma breve discussão a respeito da unidade dez, apontando pontos relevantes, equívocos, principalmente nas definições do que é literário e não-literário, quanto a classificação da autora ao afirmar que “poético” é gênero, etc. Discutimos sobre os critérios usados para caracterizar uma forma literária ou poética e concordamos que eles podem variar de época para época. Mas uma coisa que permanece constante e é importante na classificação ou definição do que é literário é a linguagem, pois na linguagem literária, tão importante quanto o dizer é o como dizer. Por isso, forma e conteúdo são inseparáveis. Concluímos com um slide com um fragmento do TP que esclarece que o gênero literário coloca em relevância o plano da expressão, que não serve apenas para transmitir conteúdos, ou informações, mas para recriá-los na sua organização (pág. 60).
Encerrada a primeira parte da oficina, realizamos um breve intervalo para o lanche, que não foi providenciado. Vale ressaltar que a formadora Seane havia solicitado, com antecedência, ao DAA e ouviu do coordenador deste departamento que iria providenciar. Nós formadoras nos sentimos constrangidas perante nossos cursistas, pois havíamos avisado, no início do encontro, que teria lanche, ofertado pela Secretaria e também tivemos que ouvir as reclamações dos cursistas que se sentiram menosprezados.
No retorno do intervalo, realizamos a parte dois da oficina, que constituía na socialização das experiências com os Avançando na Prática. Muitos cursistas não haviam realizado as atividades; outros tinham realizado, mas não haviam concluído o relatório. Alegaram várias questão para o não cumprimento da tarefa, entre elas o fato de que muitas escolas desenvolvem vários projetos e isto tem dificultado o trabalho de sala de aula com a disciplina; outros disseram que o tempo, após o início das aulas em agosto, não foi suficiente. Assim, poucos socializaram suas experiências. A maioria dos que haviam feito realizou o Avançando na prática da página 25. A principal dificuldade relatada pelos professores para execução da atividade foi não terem como reproduzir o texto, a biografia de Drummond, (alguns copiaram o texto no quadro; outros substituíram por outras biografias que encontraram em livros didáticos ou em acervos das escolas). Em alguns relatos não ficou claro como realizaram o estudo da(s) biografia(s), que atividades de leitura e análise dos textos foram planejadas e desenvolvidas antes da produção das biografias pelos alunos, objetivando proporcionar aos alunos o conhecimento do gênero em questão. Alguns disseram ter realizado leitura individual, silenciosa, em alguns casos, o(a) professor(a) leu os textos para os alunos; realizaram análises orais. Na produção, alguns professores relataram que os alunos tiveram dificuldades em escrever o texto na terceira pessoa. Já outros disseram que seus alunos não tiveram essa dificuldade. Uma professora relatou que os alunos acharam estranho, pois pensavam que só se fazia biografia de pessoas já morta. Ela disse que esclareceu que não e trabalhou outra biografia, do Padre Fábio de Melo. Ela relatou ainda que os alunos tiveram dificuldades em organizar as idéias e as sequências temporais, mas com muita leitura e releitura do texto conseguiram fazer o que ela propôs. Um professor relatou que, nas turmas dele, além dos alunos produzirem suas autobiografias também produziram a biografia dele (professor). Disse que ficou satisfeito com o resultado. Além de exporem sobre como foi a experiência, alguns professores leram algumas produções dos alunos. E depois fizemos uma exposição em um varal, na sala. Ao final, destaquei que atividades como esta que requer que nossos alunos produzam um determinado gênero, é importante que façamos um trabalho de leitura, interpretação e análise de vários textos do gênero em questão, pois quanto mais contato os alunos tiverem com textos do gênero mais se apropriarão das características e mais êxito terão em sua produções. É também interessante que após as produções, façamos um diagnóstico a fim de perceber as habilidades da escrita que os alunos já possuem e as que ainda precisam adquirir, para podermos planejar atividades que visem a levar os alunos a adquirirem tais habilidades. É ainda imprescindível que não paremos nas primeiras produções, mas que possibilitemos aos alunos um trabalho de revisão e de reescrita de seus textos. Não tenho como fazer uma análise mais precisa do resultado dessa primeira experiência, pois nem todos fizeram e mesmo os que fizeram nem todos socializaram, pois o tempo não permitiu, e apenas uma professora entregou-me o relatório com uma amostra das atividades. Os demais ficaram de entregar-me ao longo do mês ou no próximo encontro, vinte e nove de setembro.
Às doze horas, encerramos o estudo pela parte da manhã e saímos para o almoço. Os cursistas de São Félix e de Morada Nova receberam marmitex, fornecidos pela Secretaria Municipal de Educação, e puderam almoçar no local do encontro.
No retorno do almoço, reiniciamos às quatorze horas e vinte minutos, com poucos cursistas na sala, organizando grupos para apreciação das Avaliações Diagnósticas de Entrada do Programa. Dividi a turma, a princípio, em quatro grupos: um para analisar as Avaliações da quinta série; um para apreciar as da sexta série; outro para as da sétima e um quarto grupo para analisar as avaliações da oitava série. À medida que os demais cursistas foram chegando, foram entrando nos grupos já formados e constituímos ainda um quinto grupo que também analisou as avaliações da quinta série. A idéia era só os cursistas tomarem conhecimento das avaliações e verificarem se havia algum problema. A atividade levou mais tempo do que havíamos previsto, pois os cursistas se empolgaram e quiseram responder as questões. O grupo que analisou as avaliações da quinta série achou-as boas, adequadas para a série. O grupo da sexta série disse que as avaliações estão muito complexas para os alunos da série e que contêm textos muito longos. Sinceramente não me recorda da avaliação feita pelo grupo da sétima série. O grupo que apreciou as avaliações da oitava série disse que tinha algumas questões com problemas de elaboração e muitas que o gabarito não condizia que a resposta que o grupo achou que estava correta. Posteriormente, o grupo descobriu que havia trocado o gabarito, por essa razão as respostas dadas pelo grupo não condiziam com o gabarito.
Após a apreciação das avaliações, encaminhei a terceira parte da oficina, orientando os cursistas para formarem grupos para, a partir de um dos textos “Tragédia brasileira”, de Manoel Bandeira e “Bom dia”, de Gilberto Gil e Nana Caymmi, planejarem atividades de leitura e produção de textos, visando à análise, caracterização e classificação dos gêneros textuais que esses exemplos realizam.
Dadas as orientações, como não ia ter lanche, alguns cursistas preferiram ficar na sala e dar continuidade à atividade, mas a maioria saiu para o intervalo. Alguns demoraram mais do que os quinze minutos para retornarem. Aliás, tivemos dificuldade em cumprir os horários, deste a abertura, os intervalos e também a saída, pois encerramos uns dez minutos antes do previsto (às dezoito horas), porque boa parte dos cursistas se apressou em levar e sair, dizendo que tinham aulas nas escolas, à noite.
Assim, os grupos não tiveram tanto tempo para planejarem as atividades. Na socialização, os grupos expuseram suas propostas. Algumas propostas estavam bem elaboradas, contendo além dos passos, dos procedimentos que iriam utilizar, questões para interpretação dos textos e o comando para a produção textual. Outras continham mais os passos a ser realizados (como: leitura individual; discussão e contextualização do assunto; elabore um comentário sobre o comportamento de Misael - comando; coletar outros textos que abordem o mesmo tema; relatar algum fato semelhante ao assunto discutido.). Outras pontuaram o que iriam abordar nos textos, mas não especificaram como. Uma questão que deu divergência foi a classificação quanto ao gênero do texto “Tragédia brasileira”. Alguns acharam que se tratava de uma crônica, outros, de um conto. Chamamos a atenção para o suporte do texto e verificamos que o mesmo faz parte de um livro de poemas de Manoel Bandeira. Além disso, há autores que digam se tratar de um poema em prosa. Não chegamos a um consenso, mas muitos disseram, inclusive eu, que se tivermos que trabalhar com o referido texto em sala de aula, preferimos abordá-lo como uma crônica ou um conto. Após os grupos exporem, abri para comentários, intervenções que pudessem contribuir para melhoria das propostas. Mas, as colocações foram tímidas. No geral, disseram que as propostas estavam boas. Penso que precisamos avançar nessa questão: compreendermos que este momento é para fazermos intervenções, trocarmos experiências, idéias, metodologias que possam nos ajudar a melhorar o que planejamos e, consequentemente, nossa prática docente. Tentei fazer algumas intervenções: destaquei, por exemplo, que uma das propostas trazia algo importante que é a busca por outros textos que abordem o mesmo tema (a não limitação a um único texto), e ressaltei que além de coletar outros textos que tratem do mesmo tema também era importante trabalhar com outros textos do mesmo gênero, pois a leitura e análise de vários textos ajudam a compreender melhor o gênero e dá condições para que os alunos produzam com mais êxito, se a proposta for que eles produzam texto do mesmo gênero. Uma cursista não compreendeu bem minha intervenção e disse que eles deveriam planejar atividades para se trabalhar o texto dado. Esclareci que eles deveriam planejar atividades de leitura e de produção de texto, a partir de um dos textos dados, mas que não precisavam se limitar ao texto. Como já estava se aproximando das dezoito horas e boa parte dos cursistas já estava querendo ir embora, pois muitos trabalham à noite, não foi possível fazer mais intervenções.
A avaliação da oficina foi feita por grupos. Como percebi que a maioria dos grupos já havia concluído a elaboração das propostas, entreguei uma folha de papel e pedi que eles redigissem algumas linhas, avaliando a oficina. Orientei-os a se pautarem pelas orientações que estavam na parte quatro da oficina. Alguns cursistas avaliaram que o encontro contribuiu bastante para melhorar a prática em sala de aula, com relação aos gêneros textuais. Disseram que os objetivos foram atingidos e a metodologia utilizada também foi bem desenvolvida. Outros avaliaram que o encontro foi bom, porque conseguimos discutir toda a proposta da formadora e também porque a turma interagiu bem. Outros avaliaram ainda que a oficina foi bem produtiva, com discussões bem amplas e direcionadas e ressaltaram que, se todos tivessem cumprido as lições de casa, a oficina teria sido bem mais produtiva. Um grupo avaliou que precisamos de mais orientações, mais dinâmicas.
Citaram como pontos negativos que precisamos estar atentos: conversas paralelas, horário, intervalo. Citaram ainda como ponto negativo a falta do lanche; consideraram falta de consideração com os mesmos e ressaltaram que pelo menos um café poderia ser servido.
Um grupo sugeriu ter dinâmica na introdução dos tópicos e disposição das cadeiras em círculo. Outro grupo relatou que o estudo do TP poderia ser realizado nos encontros presenciais, em grupos, sendo que cada grupo ficaria responsável por uma unidade, para que, na opinião deles, “as atividades fossem mais bem elaboradas”.
A parte cinco da oficina, que consistia em um exercício de antecipação da temática das próximas unidades, não foi realizada, pois extrapolamos o tempo em algumas das partes anteriores e também houve os atrasos.
Encerramos às dezessete horas e cinquenta minutos, pelo motivo já exposto, agradecendo a todos(as) pela participação. Antes, reforcei os encaminhamentos, que se encontravam na pauta e já havia falado a respeito na parte da manhã, no momento da leitura da pauta, a saber: ler e responder as unidades 11 e 12 do TP3, incluindo o Ampliando nossas Referências; realizar um Avançando na Prática e a Lição de Casa.
Como formadora acredito que precisamos melhorar em alguns aspectos: realizarmos os estudos e as atividades a distância (será importante garantirmos no nosso Plano de Cargos e Carreira uma carga horária extra para realização da formação em serviço); nos atermos ao cumprimento dos horários; contribuirmos mais, com intervenções, nos momentos de socialização. Mas, minha avaliação é que, apesar de não termos conseguido cumprir os horários conforme estava estabelecido na pauta, o encontro foi bastante produtivo, participativo. Gostaria de registrar também que a presença não está sendo a esperada. Não sei quais são as motivações para isto que está ocorrendo. Alguns professores, acredito que, faltem porque estejam trabalhando em outras instituições nos dias dos encontros da formação.

Marabá-PA, 03 de setembro de 2009.

Cleuzeni Santiago da Silva
Professora-formadora de Língua Portuguesa do Gestar II

ANEXOS da oficina cinco - TP3

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II

Oficina 5 – Unidade 9 e 10 do TP3 – Gêneros textuais

Data: 27 de agosto de 2009.

PAUTA

08h15min – Abertura.

08h30min – Parte 1 – Socialização dos estudos das unidades 9 e 10 do TP3.

10h – Intervalo.

10h15min – Parte 2 – Relato de experiência (Avançando na Prática e Lição de Casa).

Exposição dos trabalhos dos alunos (varal ou mural).

11h30min – Apreciação da Avaliação Diagnóstica de Entrada do GESTAR II.

12h – Almoço.

14h – Parte 3 – Proposta de atividade (formar grupos para desenvolver uma atividade a partir de um dos textos “Tragédia brasileira”, de Manuel Bandeira ou “Bom dia”, de Gilberto Gil e Nana Caymmi: planejar atividades de leitura e produção de textos visando à análise, caracterização e classificação dos gêneros textuais que esses exemplos realizam).

16h – Intervalo.

16h15min – Socialização das propostas de atividades.

17h – Parte 4 - Avaliação da oficina.

17h20min – Parte 5 – Exercício de antecipação da temática das próximas unidades.

17h 50min – Encerramento e encaminhamentos: ler e responder as unidades 11 e 12 do TP3, incluindo o Ampliando nossas Referências; realizar um Avançando na Prática e a Lição de Casa.

IMPORTANTE: Discutimos em reunião com o Diretor de Ensino a questão do horário para realização dos estudos do GESTAR II, na escola. Fomos informadas que antes da construção do Plano Municipal de Educação (previsto para este ano ainda) não será ofertado horário para estudo nas escolas.