quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Relatório da oficina 04 do Gestar II

Pólo: Nova Marabá, São Félix e Morada Nova
Disciplina: Língua Portuguesa
Formadora: Cleuzeni Santiago da Silva
Data: 10 de setembro de 2010

No dia 10 de setembro de 2010, encerrando os estudos do TP2 – Análise linguística e análise literária, realizamos a oficina quatro do Gestar II de Língua Portuguesa, na Universidade Aberta do Brasil (UAB), localizada nas dependências da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) – Cidade Nova. Nesta oficina, contamos com a presença de vinte e dois cursistas, no turno da manhã, e vinte, no turno da tarde (conforme frequência). Algumas escolas estão com baixa frequência. O levantamento das presenças e faltas já foi realizado e entregue ao coordenador do departamento.
Iniciamos às oito horas e vinte e cinco minutos, dando as boas vindas aos cursistas e explicando que estaríamos realizando a oficina quatro, referente às unidades 07 – A arte: formas e função e 08 – Linguagem figurada do TP2. Na sequência, entreguei a pauta aos presentes, conversamos brevemente sobre o que íamos fazer durante o dia e chamei atenção para os encaminhamentos, que estavam no final da pauta: ler e responder as unidades 21 e 22 do TP6, incluindo o Ampliando nossas referências; realizar um Avançando na Prática e a Lição de Casa das unidades 07 e 08 do TP2.
Como não houve formação em junho, em função da greve dos servidores municipais, e também em agosto, pelo fato de que a secretaria havia removido nove formadores(as), informei aos cursistas que estava mantido o encontro de outubro, conforme calendário, e que havíamos pensado em acrescentar dois dias em novembro, que seriam 04 e 05. Tentei verificar com os cursistas se era viável aquelas datas, mas como ainda cantávamos com um número reduzido de cursistas, deixamos para mais tarde. Ao final, voltamos a esta questão e não houve discordância. Então, disse a todos que se não houvesse discordância nas outras turmas, estas seriam as datas para a formação.
Para retomarmos e ampliarmos os estudos realizados na oficina 03, lemos uma entrevista de Maria Helena de Moura Neves à revista Língua Portuguesa, publicada na revista Educação em maio de 2010, “Gramática sem normas”. Conversamos brevemente sobre a entrevista e, em seguida, realizamos a dinâmica “figuras de linguagem” para divisão da turma em seis grupos para estudo das seções. Para realizar esta dinâmica, cada cursista pegou de um envelope uma frase e, identificando que figura continha, fomos formando os grupos (Antonomásia, Zeugma, Tautologia, Eufemismo, Hipérbato e Sinestesia). Assim estavam formados os grupos e realizamos o sorteio das seções, que ficou: grupo I: seção 1 da unidade 07 (págs. 75 a 83); grupo II: seção 2 da unidade 07 (págs. 84 a 93); grupo III: seção 3 da unidade 07 e o texto do Ampliando nossas referências (págs. 93 a 95 e 98 a 102); grupo IV: seção 1 da unidade 08 (págs. 109 a 116); grupo V: seção 2 da unidade 08 (págs. 117 a 123) e grupo VI: seção 3 da unidade 08 (págs. 124 a 131). Dessa forma, os grupos passaram ao estudo das seções. Cada grupo deveria ler a seção sorteada, responder as atividades mais pertinentes para a compreensão da seção e organizar uma apresentação (de no máximo 15 minutos) para a turma, destacando os pontos relevantes para discussão da seção, atentando especialmente para os objetivos.
Realizamos um breve intervalo para o lanche e, no retorno, os grupos socializaram os estudos das seções. No geral, os grupos conseguiram expor os pontos mais relevantes das seções. Alguns exploraram mais comentando textos, atividades, os Avançando na prática. Ouvimos a música “Fantasia” de Chico Buarque de Holanda, comentada na seção 2 da unidade 07. Após cada exposição, abríamos um breve espaço para comentários, perguntas, etc. dos demais cursistas. Também contribuí com algumas reflexões, com destaque para alguns pontos não mencionados pelos grupos. A socialização da seção 3 da unidade 08 ficou para a parte da tarde.
Na parte da tarde, iniciei passando para os cursistas uns slides com fotos diversas e uns slides intitulado “feito a mão”. Em seguida, o grupo seis socializou o estudo da seção 3 da unidade 08. Ao final, passei para os cursistas outros slides contendo algumas fotos que fizemos em visitas que realizamos (eu, Seane e Edvaldo) ao GAM – Galpão de Artes de Marabá, à biblioteca municipal, à Galeria Vitória Barros, à Casa da Cultura e também fotos de algumas igrejas e outros prédios da cidade.
Dando sequência à oficina, realizei o sorteio das escolas (duas) que iriam socializar o relato das experiências com os avançando na prática das unidades 05 e 06 do TP2. As escolas sorteadas foram: Cisne Branco e Salomé Carvalho. Da escola Cisne Branco, socializou a professora Antônia Edna da Silva Moraes. Ela fez o relato de como desenvolveu com seus alunos o avançando da página 56. Destacou que foi o avançando que ela mais gostou de realizar, pois os alunos se envolveram bastante, desde a produção dos textos, leitura e revisão. Sobre a revisão, a professora escreve em seu relatório:
Fizemos as correções na sala, sentei com cada um e sugeri algumas modificações. Essa atividade foi a que eu mais gostei de aplicar, na hora de fazer as correções todos esperavam sua vez, teve colega que ajudou o outro a corrigir, sugeriu novas frases. Percebo que o Gestar está começando a fazer a diferença na sala de aula.
A professora disse que a diretora da escola em que trabalha é tradicional e não gosta muito das atividades do Gestar II. Segundo a professora, a diretora acha que uma boa aula é aquela em que o(a) professor(a) vai para frente da turma e “fala o tempo todo”, ou seja, aula expositiva pelo(a) professor(a). No entanto, de acordo com o relato da professora, os alunos gostam muito das atividades do Gestar. Eu disse à Antônia que compreendia sua dificuldade com relação à diretora, mas era ela (professora) quem tinha o maior poder de decisão sobre o quê e como trabalhar em sala de aula. Disse a ela para convidar a diretora para participar do programa.
Da escola Salomé Carvalho, a professora Zélia Ângela Souza R. Frazão fez o relato do avançando da página 17 do TP2. Ela fez algumas alterações na proposta do avançando. Inicialmente, disse que trabalhou a atividade 2 (página 14), discutiu com os alunos e pediu que eles identificassem os traços do dialeto infantil presentes no texto. Depois, solicitou uma pesquisa de frases da fala de crianças. As frases pesquisadas pelos alunos foram interpretadas pela professora. Disse que os alunos gostaram. Ainda não concluiu o trabalho. Pretende levar um texto para sala de aula para trabalhar os verbos ter/haver.
Finalizada esta socialização, dei as orientações para a realização da terceira etapa da oficina. Nesta etapa, os grupos teriam que desenvolver duas propostas de atividades. A primeira consistia na interpretação de uma charge de Quino (para ajudar nesta tarefa foram orientados a responder as questões apresentadas na página 154). A segunda compreendia a produção de um texto, bilhete ou cartão (deveriam se nortear pelas orientações da página 155).
Quando os grupos concluíram as atividades, seguimos direto com a socialização, pois não fizemos intervalo para o lanche, uma vez que não tivemos lanche. Primeiro socializamos a interpretação da charge, na qual todos os grupos expuseram suas respostas às questões e fizeram comentários. Depois, cada grupo expôs sua produção (todos produziram bilhetes) e analisamos os recursos empregados, como a ironia, por exemplo, e a adequação dos textos.
Ao final da socialização, realizamos uma avaliação oral da oficina, na qual os cursistas falaram sobre o espaço, a participação do grupo, a formadora, entre outros. Sobre o espaço, alguns cursistas o avaliaram como inadequado, pois estava parecendo um depósito e também não havia mesas suficientes para os trabalhos em grupos. No entanto, uma cursista destacou que, mesmo assim, o espaço estava melhor, mais agradável do que as salas de aula onde trabalham. Avaliaram que a participação do grupo foi boa (destaque para a participação do Adônis). Nilda destacou que o grupo voltou bem, disse que estava um pouco apreensiva quanto ao retorno, devido o tempo em que se passou sem formação. Adônis disse que aquela era sua primeira participação e que gostou muito, que foi muito agradável, que aprendemos de forma bastante leve, até divertida. Alguns disseram que a formadora conduz bem, dentro do que se propõe. Destacaram que as explicações, complementações da formadora é algo positivo. Luiz disse que foi positivo a formadora ter enviado e-mail avisando da formação, qual seria a oficina, o TP, etc. Lembrei a eles que sempre faço isto. Alguns cursistas falaram do que houve conosco (remoção dos formadores, etc.). Disseram que ficaram apreensivos, preocupados. Uma cursistas disse que até chorou quando leu meu e-mail, informando da remoção e que estava muito feliz pelo nosso retorno à formação. Rosilene Padilha também falou da preocupação que teve com nossa “saída” da formação. Disse que precisamos compreender que a formação é um processo que não deve ser interrompido. Acrescentou que quem tem a ganhar com nosso retorno é o grupo que participa da formação. Disse ainda que ficava triste com a ausência de muitos professores, pois são estes que perdem, uma vez que não interagem, não trocam experiências. Concluiu dizendo que a formadora tem uma linguagem acessível, é segura e demonstra estudar bastante.
Como não fizemos intervalo para o lanche, encerramos mais cedo às 17 horas e 10 minutos.
Marabá-PA, 15 de setembro de 2010.

Cleuzeni Santiago da Silva
Professora-formadora de Língua Portuguesa do Gestar II


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pauta da oficina 4 do Gestar II

OFICINA 4 – Unidades 07 e 08 do TP2 – Análise Linguística e Análise Literária

Público alvo: Professores de 5ª a 8ª séries de Língua Portuguesa e coordenadores pedagógicos.
Data: 10 de setembro de 2010.

Objetivos:
1. Esperamos que, após os estudos, as discussões e atividades propostas, os professores tenham compreendido os conteúdos das unidades 07 e 08 do TP2 e sejam capazes de:
- Identificar a arte na vida cotidiana;
- Indicar formas, características e funções da arte;
- Identificar figuras na linguagem cotidiana;
- Identificar as várias possibilidades da linguagem figurada no texto literário;
- Identificar figuras do plano sonoro e sintático do texto;
- Utilizar os conhecimentos adquiridos para a prática de leitura e produção de textos.

Desenvolvimento da oficina

08h 15min – Abertura: slides “Fotos incríveis”.

08h 30min – Parte 1 – Estudos, em grupos, das unidades 07 e 08 do TP2. Dinâmica “Figuras de linguagem” para divisão da turma em seis grupos.
Grupo I: seção 1 da unidade 07 (págs. 75 a 83);
Grupo II: seção 2 da unidade 07 (págs. 84 a 93);
Grupo III: seção 3 da unidade 07 e o texto do Ampliando nossas referências (págs. 93 a 95 e 98 a 102);
Grupo IV: seção 1 da unidade 00 (págs. 109 a 116);
Grupo V: seção 2 da unidade 08 (págs. 117 a 123);
Grupo VI: seção 3 da unidade 08 (págs. 124 a 131).

Cada grupo deverá ler a seção indicada e responder, na medida do possível, as atividades, especialmente aquelas que julgarem pertinentes para a compreensão da seção. Também deverá organizar uma apresentação (de no máximo 15 minutos) para a turma, destacando os pontos relevantes para discussão da seção, atentando especialmente para os objetivos. Cada grupo escolherá um relator que fará a exposição para a turma.

10h – Intervalo

10h 15min – Socialização dos estudos em grupos. Leitura de alguns fragmentos dos PCN de língua portuguesa: Reflexão gramatical na prática pedagógica; Objetivos de ensino (para produção de textos escritos e para a análise linguística); Conceitos e procedimentos subjacentes às práticas de linguagem (referentes à análise linguística).

12h – Almoço

14h – Parte 2 – Relato de experiência (Avançando na Prática e Lição de Casa).
Neste momento, alguns cursistas contarão como aplicaram os Avançando, das unidades 05 e 06 do TP2, relatando desde o planejamento da atividade até a avaliação. Este é um momento de troca em que você cursista também pode fazer perguntas, pedir esclarecimentos e sugerir. Também deverá entregar seu relatório ao(à) formador(a).

15h – Parte 3 – Trabalho em grupo (vamos formar grupos de até 4 pessoas). Nesta etapa, vamos desenvolver duas propostas de atividades. A primeira consiste na interpretação de uma charge de Quino (para ajudar nesta tarefa são apresentadas algumas perguntas na página 154 que deverão ser respondidas pelos grupos). A segunda consiste na produção de um texto, bilhete ou cartão (para o desenvolvimento desta, seguir as orientações na página 155).

16h 30min – Intervalo.

16h 45min – Socialização das atividades desenvolvidas nos grupos.

17h 30min – Avaliação da oficina.

17h 45minEncaminhamentos: ler e responder as unidades 21 e 22 do TP6, incluindo o Ampliando nossas referências; realizar um Avançando na Prática e a Lição de Casa das unidades 07 e 08 do TP2.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Fotos das produções dos cursistas na oficina 4 - TP2











segunda-feira, 14 de junho de 2010

Relatório da oficina 04 - não houve

Pólo: Nova Marabá, São Félix e Morada Nova
Disciplina: Língua Portuguesa
Formadora: Cleuzeni Santiago da Silva
Data: 09 de junho de 2010

No dia 09 de junho de 2010, estava prevista a realização da oficina quatro do GESTAR II de Língua Portuguesa, correspondente às unidades 07 e 08 do TP2 – Análise linguística e análise literária. Pela manhã, estive no local do encontro, Universidade Aberta do Brasil (UAB), localizada nas dependências da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) – Cidade Nova, montei o equipamento e, como eu tinha recebido orientação de que não seria interessante fazer a formação com menos de setenta ou oitenta por cento dos cursistas (já prevíamos que poderíamos não ter um bom número de cursistas em função da greve dos servidores municipais, incluindo os da educação, que estava em andamento), fiquei a aguardar a chegada dos cursistas para ver se dava quórum. Quando já se aproximava das nove horas (oito horas e cinquenta minutos), conferi o número de cursistas presentes e constatei que só tinha dezessete da minha turma e três da turma do professor Edvaldo. Neste momento, expus aos cursistas qual era a orientação que tinha recebido e pedi a opinião deles a respeito de fazermos ou não a formação. Alguns se manifestaram dizendo que como já tínhamos uma hora de atraso, o que significava que a oficina já estava comprometida, e um pequeno número de cursistas, visto que temos na frequência quarenta e três cursistas, era melhor não realizarmos o encontro, deixando-o para outra data, a marcar, pois assim não haveria perdas, nem para os presentes nem para os ausentes, que era a maioria. Assim combinado, passei a frequência para que os presentes pudessem assinar e pus-me a desmontar o equipamento. Como isto levou em certo tempo, chegaram outros cursistas e também assinaram a frequência, mas todos após às nove horas, quando já havíamos acordado de não haver a formação. Dessa forma, assinaram a frequência um total de vinte e quatro cursistas, pela manhã, (da minha turma) e três da turma do professor Edvaldo e dois cursistas assinaram à tarde.
Este encontro que não houve será remarcado para outra data. A coordenadora da escola Pedro Peres, Nilda Ferreira, pediu que seguíssemos as datas previstas no calendário até outubro e que acrescentássemos outra no mês de novembro. Eu disse a Nilda que iria levar a proposta ou pedido dela para a equipe de formadores e coordenação do departamento e que, quando da remarcação, sua sugestão seria levada em consideração. Nosso compromisso é ofertar a formação em outra data aos professores, acreditamos que isto será feito.

Marabá-PA, 14 de junho de 2010.

Cleuzeni Santiago da Silva
Professora-formadora de Língua Portuguesa do Gestar II


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Relatório da oficina 03 do Gestar II


Pólo: Nova Marabá, São Félix e Morada Nova
Disciplina: Língua Portuguesa
Formadora: Cleuzeni Santiago da Silva
Data: 14 de maio de 2010

No dia 14 de maio de 2010, iniciando os estudos do TP2 – Análise linguística e análise literária, realizamos a oficina três do Gestar II de Língua Portuguesa, na Universidade Aberta do Brasil (UAB), localizada nas dependências da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) – Cidade Nova. Nesta oficina, boa parte dos ex-cursistas da formadora Cleiry Carvalho, agora cursistas do professor Edvaldo Alves, participaram conosco. Em média, tínhamos uns cinquenta cursistas. Da minha turma, especificamente, contamos com a presença de trinta e dois cursistas, no turno da manhã, e vinte e seis, no turno da tarde (conforme frequência). A escola Jonathas Pontes Athias está com baixa frequência. O levantamento da frequência (presenças e faltas) já foi realizado e entregue ao coordenador do departamento.
Iniciamos às oito horas e vinte minutos, dando as boas vindas aos cursistas, especialmente aos cursistas do professor Edvaldo (que também estava presente, participando conosco) e explicando que estaríamos realizando a oficina três, referente às unidades 05 – Gramática: seus vários sentidos e 06 – A frase e sua organização do TP2. Na sequência, entreguei a pauta aos presentes, conversamos brevemente sobre o que íamos fazer durante o dia e chamei atenção para os encaminhamentos, que estavam no final da pauta: ler e responder as unidades 07 e 08 do TP2, incluindo o Ampliando nossas referências; realizar um Avançando na Prática e a Lição de Casa das unidades 05 e 06 do TP2.
Como atividade de abertura, realizei a leitura do livro “Galileu leu”, de Lia Zatz. Após a leitura, perguntei o que os cursistas haviam achado do livro e em que ele nos fazia refletir sobre nosso trabalho. Os cursistas disseram ter gostado e que o livro nos fazia pensar sobre algumas práticas usadas conosco (durante o período de nossa alfabetização) e até mesmo usadas por muitos de nós com nossos alunos. Dentre estas práticas, destacaram a “tomada” de leitura em voz alta, muitas vezes sem permitir que os alunos realizassem, a priori, a leitura silenciosamente. Criticaram a atitude da professora de expor o aluno ao ridículo. Refletimos que em muitas ocasiões só vemos os “erros” dos nossos alunos. Não conseguimos perceber o que eles já sabem ou em que eles “acertam”. A professora do livro só conseguia perceber em que o aluno “errava” (a palavra lida não de acordo com o que estava escrito), mas não conseguia ver o quanto ele já sabia (ele lia a frase quase toda). Ela não compreendia também que o que ela considerava “errado”, não era simplesmente “erro”, tinha a ver com as experiências e os sonhos do aluno.
Após esta breve conversa sobre o livro, realizamos a dinâmica “Quebra-cabeças de figuras” para divisão da turma em seis grupos, para estudo das seções. Para realizar esta dinâmica, cada cursista pegou de um envelope um pedaço de um objeto (figuras) e depois tiveram que se juntar formando os quebra-cabeças. Assim estavam formados os grupos e realizamos o sorteio das seções, que ficou: grupo I: seção 1 da unidade 05 (págs. 13 a 18); grupo II: seção 2 da unidade 05 (págs. 19 a 24); grupo III: seção 3 da unidade 05 (págs. 25 a 33); grupo IV: seção 1 da unidade 06 (págs. 45 a 51); grupo V: seção 2 da unidade 06 (págs. 52 a 57) e grupo VI: seção 3 da unidade 06 (págs. 58 a 66). Dessa forma, os grupos passaram ao estudo das seções. Cada grupo deveria ler a seção sorteada, responder as atividades mais pertinentes para a compreensão da seção e organizar uma apresentação (de no máximo 15 minutos) para a turma, destacando os pontos relevantes para discussão da seção, atentando especialmente para os objetivos.
Realizamos um breve intervalo para o lanche e, no retorno, os grupos socializaram os estudos das seções. No geral, os grupos conseguiram expor os pontos mais relevantes das seções. Alguns exploraram mais comentando textos, atividades. O grupo dois fez uma leitura dramatizada de uma cena da peça “Pluft, o Fantasminha”, de Maria Clara Machado e pontuou as principais questões da seção 2 da unidade 05. Após cada exposição, abríamos um breve espaço para comentários, perguntas, etc. dos demais cursistas. Também contribuímos (eu e Edvaldo) com algumas reflexões, com destaque para alguns pontos não mencionados pelos grupos.
Encerramos a parte da manhã com estas exposições dos grupos.
Na parte da tarde, iniciei entregando aos cursistas um material contendo fragmentos de textos dos PCN de língua portuguesa de 5ª a 8ª séries (Reflexão gramatical na prática pedagógica; Objetivos de ensino – para produção de textos escritos e para a análise linguística; Conceitos e procedimentos subjacentes às práticas de linguagem – referentes à análise linguística) e realizamos a leitura e fizemos alguns comentários.
Em seguida, realizei o sorteio das escolas (duas) que iriam socializar o relato das experiências com os avançando na prática das unidades 03 e 04 do TP1. As escolas sorteadas foram: Manoel Cordeiro e São Félix. As primeiras a socializarem foram as professoras da escola Manoel Cordeiro. A professora Vanícia Lopes Melo fez seu relato do avançando que realizou com seus alunos, da página 144. Ela disse que inicialmente trabalhou os conceitos de paráfrase e de paródia. Depois os alunos copiaram do quadro textos desses gêneros. Leram e discutiram esses textos. Os alunos, em grupos, produziram paráfrases e paródias. Ela disse ter feito a revisão dos textos com os alunos e, ao final, os alunos leram os textos produzidos.
A professora Patrícia Randy Gonçalves realizou o avançando da página 112, com uma turma de 8ª série. Ela disse que entregou o texto “Porã” aos alunos e realizou leitura e debate com eles. Disse que no debate abordaram além do preconceito contra o indígena outros tipos de preconceitos. Depois os alunos ensaiaram e dramatizaram o texto. Relatou que foi uma atividade interessante e que os alunos gostaram muito. Disse que os alunos irão apresentar a dramatização a dar uma palestra sobre a questão do preconceito para os alunos da quarta série da escola. Algumas etapas propostas no avançando não foram realizadas, como por exemplo, a proposta para desenvolvimento do projeto.
A professora Denilde de Aquino da escola São Félix também realizou o avançando da página 144. Ela relatou que realizou discussão sobre a intertextualidade e pediu para que os próprios alunos dessem exemplos. Os alunos produziram textos, mas até a data do encontro não haviam realizado a revisão. A professora relatou que alguns alunos tiveram dificuldades no uso do discurso direto.
Após as professoras das escolas sorteadas terem socializado, abri espaço para um(a) cursista da turma do professor Edvaldo também relatar sua experiência. A professora Valquênia da escola José Cursino de Azevedo fez seu relato do avançando da página 136. Ao relatar, ela disse que o que mais lhe surpreendeu foi o fato de os alunos terem se empenhado e realizado a tarefa de casa.
Finalizada esta socialização, como percebi que alguns cursistas demonstravam cansaço e também estarem com sono, propôs a realização da dinâmica “PLAC-PLIC-PLOC”. O objetivo da dinâmica era o aprendizado do nome dos colegas, descontração pelo riso e brincadeira, proporcionando mobilização corporal, prontidão física para novos trabalhos.
Após a dinâmica, começamos a realizar a terceira etapa da oficina. Neste encontro, não realizamos a atividade proposta na oficina. Como estávamos percebendo, pela leitura e análise dos relatórios dos professores e das produções dos alunos, entregues pelos professores, anexadas aos relatórios, que uma das principais dificuldades e necessidades era a revisão e reescrita dos textos dos alunos, decidimos propor um trabalho nesse sentido. Assim, selecionamos (a equipe de formadores(as)) alguns textos dos alunos para este trabalho. A atividade que os cursistas, em grupos, teriam que desenvolver, nesta etapa, consistia na leitura e análise desses textos e na elaboração de propostas para revisão e reescrita deles. Os cursistas foram orientados a apontar quais aspectos seriam revisados e como deveria se feita a revisão. Para contribuir no desenvolvimento dessa atividade, os cursistas também foram orientados a lerem fragmentos dos PCN de língua portuguesa referentes à refacção na produção de textos e à refacção de textos na análise linguística.
Durante a realização da atividade em grupos, fizemos um breve intervalo para o lanche.
Concluídos os trabalhos dos grupos, fizemos a socialização das propostas. Enquanto cada grupo socializava sua proposta, o texto analisado estava projetado através do data show. Cada texto foi analisado por dois grupos. A socialização foi um pouco rápida, pois eram nove grupos e o pouco tempo que restava não permitiu uma melhor discussão das propostas, mas a cada exposição, fazíamos breves comentários e acrescentávamos algumas reflexões sobre aspectos não percebidos pelos grupos. As propostas elaboradas pelos grupos, com algumas observações feitas posteriormente por mim, serão enviadas a todos os cursistas por e-mails e também serão postadas no blog. Após a exposição de cada grupo, apresentei, em slides, como contribuição, uma análise de um dos textos: “Texto sobre o Círio de Nazaré”, feita por mim, Seane e Edvaldo, na qual apontamos os principais “problemas” deste texto e sugerimos algumas propostas para revisão.
Quando encerrei esta apresentação já passava das 18 horas. Então, agradeci a todos a presença e encerramos o encontro.

Marabá-PA, 27 de maio de 2010.

Cleuzeni Santiago da Silva
Professora-formadora de Língua Portuguesa do Gestar II

Pauta da oficina 03 - TP2

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA

OFICINA 3 – Unidades 05 e 06 do TP2 – Análise Linguística e Análise Literária

PAUTA
Público alvo: Professores de 5ª a 8ª séries de Língua Portuguesa e coordenadores pedagógicos.
Data: 13 de maio de 2010.
Objetivos:
1. Esperamos que, após os estudos, as discussões e atividades propostas, os professores tenham compreendido os conteúdos das unidades 05 e 06 do TP2 e sejam capazes de:
 Caracterizar a gramática interna e o ensino produtivo;
 Caracterizar a gramática descritiva e o ensino reflexivo;
 Caracterizar a gramática normativa e o ensino prescritivo;
 Conceituar e identificar a frase;
 Estabelecer a diferença entre frase, período e oração;
 Identificar a pertinência das diferentes organizações da frase e do período em cada texto.
Desenvolvimento da oficina

08h 15min – Abertura: leitura do livro “Galileu leu”, de Lia Zatz.
08h 30minParte 1 – Estudos, em grupos, das unidades 05 e 06 do TP2. Dinâmica “Quebra-cabeças de figuras” para divisão da turma em seis grupos.
Grupo I: seção 1 da unidade 05 (págs. 13 a 18);
Grupo II: seção 2 da unidade 05 (págs. 19 a 24);
Grupo III: seção 3 da unidade 04 (págs. 25 a 33);
Grupo IV: seção 1 da unidade 06 (págs. 45 a 51);
Grupo V: seção 2 da unidade 06 (págs. 52 a 57);
Grupo VI: seção 3 da unidade 06 (págs. 58 a 66).
Cada grupo deverá ler a seção indicada e responder, na medida do possível, as atividades, especialmente aquelas que julgarem pertinentes para a compreensão da seção. Também deverá organizar uma apresentação (de no máximo 15 minutos) para a turma, destacando os pontos relevantes para discussão da seção, atentando especialmente para os objetivos. Cada grupo escolherá um relator que fará a exposição para a turma.
10h – Intervalo
10h 15min – Socialização dos estudos em grupos. Leitura de alguns fragmentos dos PCN de língua portuguesa: Reflexão gramatical na prática pedagógica; Objetivos de ensino (para produção de textos escritos e para a análise linguística); Conceitos e procedimentos subjacentes às práticas de linguagem (referentes à análise linguística).
12h – Almoço
14h – Parte 2 – Relato de experiência (Avançando na Prática e Lição de Casa).
Neste momento, alguns cursistas contarão como aplicaram os Avançando, das unidades 03 e 04 do TP1, relatando desde o planejamento da atividade até a avaliação. Este é um momento de troca em que você cursista também pode fazer perguntas, pedir esclarecimentos e sugerir. Também deverá entregar seu relatório à formadora.
15h – Parte 3 – Trabalho em grupo (vamos formar grupos de até 4 pessoas). A atividade que vamos desenvolver consiste na leitura e análise de textos de alunos da rede municipal de ensino, produzidos nas atividades dos Avançando na prática. Vocês professores, em grupos, deverão ler e avaliar o texto que receberam e elaborar uma proposta para revisão e reescrita desse texto. Nesta proposta, devem apontar quais aspectos serão revisados e como se dará a revisão. Para contribuir no desenvolvimento dessa atividade, leiam fragmentos dos PCN de língua portuguesa referentes à refacção na produção e textos e à refacção na análise linguística.
16h 30min – Intervalo.
16h 45min – Dinâmica “PLAC-PLIC-PLOC”.
17h – Socialização das propostas de refacção dos textos elaboradas pelos grupos.
17h 45minEncaminhamentos: ler e responder as unidades 07 e 08 do TP2, incluindo o Ampliando nossas referências; realizar um Avançando na Prática e a Lição de Casa das unidades 05 e 06 do TP2.

terça-feira, 18 de maio de 2010

PAUTA DA OFICINA 2 – Unidades 03 e 04 do TP1 – Linguagem e cultura

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II – Língua Portuguesa

Público alvo: Professores de 5ª a 8ª séries de Língua Portuguesa e coordenadores pedagógicos.


Data: 14 de abril de 2010.


Objetivos:
1. Esperamos que, após as reflexões, as discussões e atividades propostas, os professores tenham compreendido os conteúdos das unidades 03 e 04 do TP1 e sejam capazes de:

Ø Conceituar texto;
Ø Indicar as razões do estudo prioritário de textos no ensino/aprendizagens de línguas;
Ø Reconhecer os diferentes pactos de leituras dos textos;
Ø Identificar os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana;
Ø Identificar os vários tipos de intertextualidade;
Ø Identificar os pontos de vista nas diversas interações humanas.


Desenvolvimento da oficina


08h 15min – Abertura: leitura do texto “Curiosidade”, (autor desconhecido).


08h 30min – Socialização da atividade da terceira etapa da oficina 1. Sorteio das questões por escola.


09h – Parte 1 – Estudos, em grupos, das unidades 03 e 04 do TP1. Divisão da turma em seis grupos:
Grupo I: seção 1 da unidade 03 (págs. 97 a 105);
Grupo II: seção 2 da unidade 03 (págs. 106 a 113);
Grupo III: seção 3 da unidade 03 (págs. 114 a 120);
Grupo IV: seção 1 da unidade 04 (págs. 133 a 139);
Grupo V: seção 2 da unidade 04 (págs. 139 a 145);
Grupo VI: seção 3 da unidade 04 (págs. 145 a 152).

Cada grupo deverá ler a seção indicada e responder, na medida do possível, as atividades, especialmente aquelas que julgarem pertinentes para a compreensão da seção. Também deverá organizar uma apresentação (de no máximo 15 minutos) para a turma, destacando os pontos relevantes para discussão da seção, atentando especialmente para os objetivos. Cada grupo escolherá um relator que fará a exposição para a turma.


10h – Intervalo.


10h 15min – Socialização dos estudos em grupos. Apresentação de slides: ampliação da discussão a respeito de texto e de intertextualidade.


12h – Almoço.


14h – Parte 2 – Relato de experiência (Avançando na Prática e Lição de Casa).
Neste momento, alguns cursistas contarão como aplicaram os Avançando, das unidades 01 e 02 do TP1, relatando desde o planejamento da atividade até a avaliação. Este é um momento de troca em que você cursista também pode fazer perguntas, pedir esclarecimentos e sugerir. Também deverá entregar seu relatório à formadora.


15h – Parte 3 – Trabalho em grupo (vamos formar grupos de até 4 pessoas). A atividade que vamos desenvolver consiste na elaboração de uma atividade de leitura da fábula “A língua” e de uma proposta para produção de texto. Seguir as orientações que constam na página 172 do TP1.

16h 30min – Intervalo.


16h 45min – Socialização das atividades propostas pelos grupos.


17h 30min – Avaliação da oficina.


Encaminhamentos: ler e responder as unidades 05 e 06 do TP2, incluindo o Ampliando nossas referências; realizar um Avançando na Prática e a Lição de Casa das unidades 03 e 04 do TP1.

Fotos dos cursistas estudando as seções - oficina 02







Hora do lanche!!!






Socialização dos estudos das seções - oficina 02




Os cursistas realizando a III etapa da oficina 02





Propostas de atividades de leitura e produção textual, a partir da fábula “A língua”.

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
OFICINA 02 – TP1


Grupo I

Cursistas: Maria Edna de Brito Santos, Taiana Lima da Silva, Tatiana Alves dos Santos, Osilene C. da Silva dos Santos, Robson Luiz de S. Cruz.

Turma: 6ª Série
Duração: 04 aulas (50 minutos)

1ª AULA
• Leitura coletiva (apoiada na explicação do professor.)(O professor explicará o quê? Durante a leitura?)
• Dividir os alunos em grupos (3).
• Fazer releitura em grupo e fazer um comentário e abrir discussão. (Penso que carece de um encaminhamento melhor. Explicitar, por exemplo: que tipo de comentário os alunos terão que fazer.)
2ª AULA
• Socialização dos comentários com intervenção do professor.
• Fazer uma revisão sobre as características da fábula.
• Encaminhamento de atividade: cada grupo pesquisará e trará uma fábula.
3ª AULA
• Leitura das fábulas pesquisadas pelos grupos. (Como será realizada essa leitura? É interessante desenvolver atividades de estudo, análise dessas fábulas.)

4ª AULA
• Produto final: Criação de uma fábula para confecção de mural. (É importante elaborar o comando que orientará o aluno nessa produção.)

Grupo II

Proposta de atividade de Leitura e produção textual – 7ª série.

Cursistas: Antonia Edna da S. Moraes, Iverlândia da Silva Chaves, José Ribamar dos Reis, Shara P. Farias.

Objetivo: Identificar os traços da intertextualidade.

1. Solicitar aos alunos que, em dupla, leiam apenas um fragmento do texto. Na sequência, eles serão desafiados a escreverem o final da história. O texto será entregue apenas uma parte dele para as duplas. (Será entregue apenas uma parte – o início – do texto às duplas.)

2. Socializar o que escreveram e ver o final que mais se aproximou do original.

3. O professor entrega a versão original para que todos possam conhecê-la e solicitar que alguém leia em voz alta.

4. O professor pede que cada estudante explique a moral contida na fábula.

5. O professor entrega o texto bíblico de Tiago 3, versos 1 a 18, e propor a leitura.

6. Após, solicitar que tracem em paralelo do que é igual, do que é diferente em ambos os textos.

7. Avaliar a atividade oralmente para que os estudantes possam falar sobre suas impressões em relação à intertextualidade.

8. Apresentar outros textos com exemplos de intertextualidade.

Grupo III

Atividade de Leitura – 6° ao 8° ano

 Reconto “Carne de Língua” – Conto Africano
 Leitura de Fábula “A Língua”.
 Comparação entre os textos.
 Debate (Roda de Conversa, anotações das falas).

-Interpretação e compreensão
-Semelhanças e diferenças
 Linguagem oral e escrita
 Gênero: elementos da fábula, do conto
 Personagens – personificação – ensinamento
 Conceito de língua: concreto e abstrato.
 Intertextualidade

Atividade de escrita

 Elaborar uma paráfrase da fábula “A Língua”.
Retomada de um texto sem mudar seu fio condutor, a sua lógica. (Explicar aos alunos)
 Confecção de texto (não seria “mural”?) para uma exposição das fábulas criadas (reescritas, visto se tratar de paráfrases).

Perguntas que poderão ser feitas (interpretação e compreensão):
1 - O que é uma fábula?
2- Quais as características do gênero fábula?
3 – A palavra língua apresenta dois sentidos. De acordo com o contexto, quais os significados da palavra língua?
4- Que relação há entre o texto contado e o lido?

Grupo IV

Cursistas: José Filho, Patrícia Randy B. S. Gonçalves e Vanicia Lopes Melo.
(Faltou definir para qual série a atividade se destina.)

Utilizando o texto “A língua” para fazermos leitura silenciosa, em seguida solicitar aos educandos exponham, seu ponto de vista sobre o texto. (A proposta não está bem elaborada. É importante elaborar perguntas ou comandos para o estudo, compreensão do texto. E, considerando que se trata de uma fábula, é também importante o estudo, a análise do gênero.)

Proposta de Produção

Com base no texto lido, produza um texto em quadrinhos. (Vocês acham que apenas a leitura de um texto, do gênero fábula, dá condições para que os alunos produzam um texto de outro gênero, história em quadrinhos? Não seria necessário um trabalho de leitura e análise de textos desse gênero?)
Obs.: As observações marcadas em vermelho são da formadora.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Relatório da oficina 1 do GESTAR II - TP1


Pólo: Nova Marabá, São Félix e Morada Nova
Disciplina: Língua Portuguesa
Formadora: Cleuzeni Santiago da Silva
Data: 26 de março de 2010

No dia 26 de março de 2010, iniciando os estudos do TP1 – Linguagem e Cultura, realizamos a oficina de número um do Gestar II de Língua Portuguesa, na Universidade Aberta do Brasil (UAB), localizada nas dependências da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) – Cidade Nova. Na ocasião, contamos com a presença de cursistas do pólo Nova Marabá, São Félix e Morada Nova, totalizando vinte e sete cursistas, pela manhã, e vinte e nove, no turno da tarde (conforme frequência). Da escola Nossa Senhora de Fátima, São Félix, participou nenhum cursista. O levantamento da frequência (presenças e faltas) já foi realizado e entregue ao coordenador do departamento.
Iniciamos às oito horas e vinte minutos, após termos montado o equipamento (Data Show). Dei as boas vindas aos cursistas e expliquei que estaríamos realizando a oficina um, referente às unidades 01 – Variantes linguísticas: dialetos e registros e 02 – Variantes linguísticas: desfazendo equívocos do TP1. Na sequência, entreguei a pauta aos presentes, conversamos brevemente sobre o que íamos fazer durante o dia e chamei atenção para os encaminhamentos, que estavam no final da pauta: ler e responder as unidades 03 e 04 do TP1, incluindo o Ampliando nossas referências; realizar um Avançando na Prática e a Lição de Casa das unidades 01 e 02 do TP1. Enquanto lia a pauta, fiz alguns esclarecimentos com relação às mudanças na metodologia das oficinas. Assim, esclareci que iríamos dividir a turma em grupos para estudo das seções das duas unidades e que cada grupo deveria ler e responder as questões mais pertinentes das seções e organizar uma exposição para a turma dos pontos mais relevantes. Disse que eles fariam este estudo até as 10 horas e, após o intervalo, fariam a socialização. Falei que a mudança se dava tendo em vista tornar a socialização dos estudos a distância mais participativa, visto que muitos por não estar lendo quase não participam dessa socialização. Mas, esclareci que os estudos no momento presencial não eram em substituição aos estudos a distância e que eles deveriam continuar realizando estes. Falei que em função dessas mudanças, não iríamos realizar a socialização dos relatos dos avançando na prática das unidades 01 e 02. Estes ficariam para o próximo encontro, pois, a partir de então, era assim que iria funcionar: o relato dos avançando serão realizados sempre no encontro seguinte, após terem discutido as unidades. Disse ainda a eles que o levantamento (ou contabilização) da carga a distância será feito com base na entrega dos trabalhos (relatórios e atividades dos avançando na prática, memorial, projeto, dentre outros) e apreciação destes pelo(a) formador(a).
Feito estes esclarecimentos, disse aos cursistas que iria passar um vídeo de Chico Bento e perguntei o que eles sabiam a respeito desse personagem e de seu criador, Maurício de Souza. Após algumas falas, passei o vídeo “Chico no Shopping” e, ao final, perguntei aos cursistas o que eles haviam achado do vídeo e conversamos sobre o que ele poderia ter a ver com os assuntos das unidades em estudo. Em seguida, pedi que a turma formasse cinco grupos e realizamos o sorteio das seções: o grupo I ficou com as seções 01 e 02 as unidade 01 (págs. 13 a 27); o grupo II com a seção 03 também da unidade 01 (págs. 28 a 41); o grupo III ficou com a seção 01 da unidade 02 (págs. 57 a 66); o grupo IV com a seção 02 da unidade 02 (págs. 67 a 77) e o grupo V ficou com a seção 03 também da unidade 02 (págs. 77 a 87). Após este momento, os grupos passaram ao estudo das seções.
Após o intervalo, os grupos socializaram os estudos das seções. No geral, os grupos conseguiram expor os pontos mais relevantes das seções. Alguns exploraram mais comentando textos, atividades. O grupo quatro fez uma dramatização do texto “Caso do vestido” e pontuou as principais questões da seção 2 da unidade 2. Após cada exposição, abríamos um breve espaço para comentários, perguntas, etc. dos demais cursistas. Também contribuí com algumas reflexões, especialmente na discussão da seção 1 da unidade 2, que tratava a respeito da “norma culta”. Questionamos o conceito de “norma culta”, o uso dos termos “língua culta” ou “norma culta”. Relembramos as discussões a respeito do conceito de cultura quando trabalhamos o TP3. Achamos que é um equívoco, para não dizer um absurdo, aceitar que exista uma variedade “culta”. É o mesmo que declarar que as demais variedades existentes são “incultas”. Se consideramos que todo grupo ou comunidade tem sua cultura, posto que cultura é tudo aquilo que construímos, nossas ações, pensamentos, costumes, tradições, valores, nossos modos de ser, de falar, etc., como justificar então que os modos de usar a língua diferentes da dita “norma culta” não sejam cultos?! Por acaso as outras variedades também não são “cultas”, não fazem parte daquilo que chamamos “cultura”?! Falamos a respeito de preconceitos linguístico e social e destacamos ainda que é praticamente impossível que alguém fale, a todo tempo, utilizando uma mesma variedade. Sendo assim, o que precisa se levar em conta é a adequação, é saber que todas as variedades cumprem funções sócio-comunicativas. Portanto, nenhuma é melhor ou pior do que as outras.
Encerramos a parte da manhã com a exposição do quinto grupo.
Na parte da tarde, iniciei perguntando aos cursistas se eles já haviam lido o livro Preconceito Linguístico, de Marcos Bagno. Pelo menos uns três cursistas disseram ter lido. Então, comentei que este livro era uma boa sugestão para quem quisesse ampliar a leitura a respeito de algumas questões discutidas, como, por exemplo, aquelas relacionadas à variações linguísticas, a preconceitos, etc. Em seguida, passei uns slides contendo as “DEZ CISÕES para um ensino de língua não (ou menos) preconceituoso” do livro citado. Como sugestão também para ampliação de leitura, apresentei aos cursistas os livros Nada na língua é por acaso e A língua de Eulália: novela sociolinguística, também de Marcos Bagno e o de Stella M. Bortoni-Ricardo Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. Deixei-os circular pela sala e apresentei a bibliografia em slides:

BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico. São Paulo: Ed. Loyola. 2002.
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo:Contexto, 2008.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

Em seguida, passei para os cursistas o slide “Só nordestino entende”. Os cursistas gostaram e fizeram alguns comentários.
A partir de então, começamos a realizar a terceira etapa da oficina. Para o trabalho desta etapa, no intervalo do almoço, aproveitei a espalhei (afixei nas cadeiras) pela sala vários poemas de Carlos Drummond de Andrade, algumas fotos deste autor e sua biografia. Para iniciar, perguntei aos cursistas (meio de brincadeira) se eles conheciam um tal de Drummond. Todos disseram “já ter visto alguma coisa a respeito dele”. Então pedi que falassem o que sabiam sobre este autor, textos dele que conheciam, se lembravam de algum fragmento. Foi bem legal. Vários cursistas falaram sobre o autor, lembraram de textos dele (inclusive alguns que já trabalhamos na formação como “Cidadezinha Qualquer”, os textos das unidades que estudamos e discutimos pela manhã e outros “No meio do caminho tinha uma pedra”, “E agora José”, dentre outros), alguns recitaram fragmentos de poemas, etc. Após, disse que eles poderiam pegar os textos que estavam afixados nas cadeiras e solicitei que alguns lessem o texto por inteiro o apenas fragmentos. E assim foi. Dando continuidade, disse que eles iriam ouvir a leitura de outro texto de Drummond. Mas, antes, apresentei o título do texto “A outra senhora” e perguntei o que eles esperavam encontrar naquele texto; o que o título sugeria. Uns falaram que seria uma história que teria como personagem uma amante (que seria a outra senhora), dentre outras. Em seguida, dei a informação apresentada no início da crônica “A garotinha fez esta redação no ginásio” e perguntei que expectativas eles tinham com relação à linguagem do texto. Disseram que provavelmente o texto estivesse escrito em linguagem informal. Então, pedi que abrissem o TP na página 169 para acompanharem a leitura do texto que foi realizada por mim. Ao final, tecemos comentários a respeito das expectativas com relação ao texto e à linguagem, verificando se elas tinham se confirmado ou não.
Após este momento prévio e a leitura do texto, orientei os cursistas a formarem grupos de no máximo quatro pessoas para discutirem e responderem as questões das páginas 170 e 171.
Enquanto os cursistas realizavam esta atividade, passei em alguns grupos discutindo e tirando algumas dúvidas com relação a algumas questões. Quando se aproximava das dezesseis horas (mais ou menos quinze e cinquenta), um grupo de cursistas pediu que eu cedesse um espaço de tempo para eles conversarem com os demais e decidirem se iriam para a assembléia dos sindicatos que estava acontecendo no auditório da Secretaria Municipal de Saúde. Conversaram e decidiram que iriam por em votação: se a maioria fosse favorável a irem, todos iriam; se a maioria não fosse favorável, continuaríamos a oficina e iria quem quisesse. A maioria votou a favor. Então, acordamos que eles iriam terminar a atividade que estavam respondendo nos grupos a distância (individualmente ou coletivamente nas escolas) e no próximo encontro socializaríamos, bem como realizaríamos a avaliação. Quanto aos projetos disse que eles iriam fazendo a distância e se precisassem de orientações poderiam solicitar acompanhamento que agendaríamos e iríamos até a escola ou eles também poderiam nos procurar na secretaria. Alguns cursistas que já estavam com seus projetos prontos ou “bem encaminhados” me entregaram e fiquei de lê-los e dar um retorno. Passei a frequência e encerramos às dezesseis horas.

Marabá-PA, 08 de abril de 2010.

Cleuzeni Santiago da Silva
Professora-formadora de Língua Portuguesa do Gestar II

quarta-feira, 31 de março de 2010

Em grupos, os cursistas estudando as seções - Oficina 1 - TP1





























Os cursistas socializando os estudos das unidades




Os cursistas na oficina 01 realizando a III etapa





































terça-feira, 23 de março de 2010

Relatório da oficina 10 do Gestar II

Pólo: Nova Marabá, São Félix e Morada Nova

Disciplina: Língua Portuguesa

Formadora: Cleuzeni Santiago da Silva

Data: 08 de março de 2010

No dia 08 de março de 2010, realizamos a oficina dez do Gestar II de Língua Portuguesa, encerrando os estudos do TP5 – Estilo, coerência e coesão, na Universidade Aberta do Brasil (UAB), localizada nas dependências da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) – Cidade Nova. Na ocasião, contamos com a presença de cursistas do pólo Nova Marabá, São Félix e Morada Nova, totalizando vinte e cinco cursistas, pela manhã, e vinte e seis, no turno da tarde (conforme frequência). O levantamento da frequência (presenças e faltas) já foi realizado e entregue ao coordenador do departamento.

Iniciamos às oito horas e vinte minutos, após termos montado o equipamento (Data Show). Como sempre, iniciei dando as boas vindas aos cursistas e explicando que estaríamos realizando a oficina dez, referente às unidades 19 e 20 do TP5. Na sequência, entreguei a pauta aos presentes, conversamos brevemente sobre o que íamos fazer durante o dia e chamei atenção para os encaminhamentos, que estavam no final da pauta: ler e responder as unidades 1 e 2 do TP1, incluindo o Ampliando nossas referências; realizar um Avançando na Prática e a Lição de Casa. Como era o Dia Internacional da Mulher, para abertura do encontro, passei (em slides) para os cursistas uma mensagem “Defeito na mulher”. Em seguida, o cursista Everaldo Marinho também passou (em slides) uma mensagem para homenagear as mulheres “Maria-sem-vergonha de ser mulher”.

Começamos a oficina socializando os estudos das unidades 19 – Coesão textual e 20 – Relações lógicas no texto. Como quase ninguém havia lido, fomos seguindo alguns slides que havíamos elaborado com sínteses do conteúdo e com indicações de algumas atividades e textos do TP que iríamos responder e retomar para melhor compreender os assuntos destas unidades. Assim, retomamos, discutimos e fizemos algumas das atividades propostas nas unidades em estudo, dentre elas, ouvimos a música “Passe em casa”, dos Tribalistas e analisamos como a coesão por reiteração contribui para a construção do efeito de sentido que se quer produzir. Além do material do TP, também lemos e realizamos uma atividade do texto “Circuito fechado”, de Ricardo Ramos e para finalizar li para os cursistas um poema de Clarice Lispector que pode ser lido do início para o final, que produz um sentido, e quando lido do final para o começo produz outro sentido. No entanto, o texto lido das duas maneiras mantém-se coerente e coeso. A turma, apesar de poucos terem lido antecipadamente as unidades, participou bem, tanto que passamos a manhã toda nesta etapa.

À tarde, iniciamos com o relato das experiências com os avançando na prática. Neste momento, conforme combinado, realizamos o sorteio da escola que iria socializar sua experiência. A escola sorteada foi Odílio da Rocha Maia. Como só uma professora estava presente, ela socializou seu relato e a coordenadora pedagógica também. Maria Inês leu seu relatório (E que relatório!) do avançando que realizou com seus alunos da 8ª série, da página 212, unidade 20 do TP5. Ao final solicitei uma salva de palmas para ela pelo seu belíssimo relatório. Nele, ela relatou tudo, desde como planejou a realização da atividade, o passo-a-passo do desenvolvimento em sala de aula, as intervenções que realizou para ajudar os alunos a superarem as dificuldades apresentadas, como demonstra este fragmento:

E pedi para que continuassem descrevendo Dona Custódia com expressões negativas, de modo a formar um texto em prosa ou em versos. Eles não entenderam como poderiam estar construindo esse texto com palavras negativas. Então falei para eles que era como se estivessem excluindo um fato que a personagem não era, e coloquei no quadro as seguintes expressões utilizadas para negar uma informação:

não, nenhum, nada, ninguém, nem, nego que..., deixe de..., pare de..., não é verdade que... é falso que.

Após a explicação eles desenvolveram a atividade proposta.

Além disso, fez algumas reflexões e observações sobre o trabalho (acertos e desacertos) e indicações de como pretendia continuar o trabalho com os alunos. Disse que contou com o apoio da coordenadora pedagógica da escola, que inclusive acompanhou a realização do avançando em sua sala.

A coordenadora pedagógica Francisca Arlete disse que na escola desde o planejamento que eles vêm se organizando para trabalhar de conformidade com o GESTAR II e realizar as atividades dos avançando. Ela também leu seu relatório, do qual transcrevo, a seguir, fragmentos, com uma reflexão acerca dos TPs e uma parte do relato da aula da professora:

As TPs de Língua Portuguesa têm contribuído bastante para a ampliação de nossos conhecimentos e melhor desempenho da prática pedagógica dos professores junto aos alunos.

[...]

...pude observar a aplicação do Avançando na Prática da Unidade 20 pela professora Mª Inês com a turma de 8ª série. Sendo que a mesma expôs o título e o nome do autor do texto (Fernando Sabino), lendo sua biografia para a turma. Registrou, em seguida, no quadro as características e referências negativas da personagem...

Depois desses relatos, outros professores fizeram breves comentários. A professora Sandrelli acha que falta discutir mais a respeito da nossa prática. Disse que há pouco espaço para discutirmos as dificuldades e pensar em estratégias para superá-las. Eu disse a ela que o espaço era aquele, da formação, especialmente aquele momento em que socializamos nossa prática. Falei que este momento não tem sido tão produtivo, melhor aproveitado em função de que muitos vêm para o encontro sem ter realizado as atividades e, por isso, não têm o que relatar ou discutir. Disse também que os estudos do programa, as atividades propostas seja nas unidades, seja nas oficinas objetivam também a isto, a discussão de nossa prática, possibilitando repensá-la em termos metodológicos. Ressaltei que talvez o que precisávamos era termos condições para, de fato, realizarmos os estudos e as atividades a distância para que a oficina seja melhor desenvolvida, com mais participação e intervenções significativas. Mas, também destaquei que era válida a reflexão por ela feita.

Encerrada esta socialização, encaminhei a terceira etapa da oficina, que consistia em uma análise de um texto publicitário, verificando os mecanismos de coesão e as relações lógicas empregados e os efeitos de sentido produzidos por eles, e também uma produção de um texto publicitário, explorando a construção de significados de múltiplas maneiras.

A análise do texto publicitário foi realizada no “grupão”. Em seguida, dividimos a turma em nove grupos para realizarem a produção dos textos. Para cada grupo entreguei uma imagem de um objeto, para o qual eles deveriam criar o texto publicitário.

A socialização foi bastante interessante e participativa, pois, após cada grupo expor seu texto, os demais cursistas emitiam comentários, avaliando se o grupo tinha conseguido atingir o objetivo, se tinha conseguido empregar os recursos de coesão e as relações lógicas estudadas, especialmente a de negação. Todos os grupos produziram bons textos e conseguiram perceber como que o uso dos recursos empregados contribuiu para produzir o efeito de sentido esperado.

Após esta socialização, abrimos espaço para que os cursistas falassem a respeito dos projetos de ensino, expondo o que já tinham conseguido escrever, tirar dúvidas, caso houvesse, etc. Como havia cursistas que não tinham participado do encontro de fevereiro, quando tínhamos dado as orientações referentes à elaboração de tais projetos, tive, atendendo a solicitações, de retomar as orientações e discussões do encontro anterior a este respeito. Em seguida, alguns cursistas expuseram o que já haviam feito. Dentre eles, a professora Sandrelli, da escola Jonathas Pontes Athias, disse que na escola dela vão trabalhar com um projeto multidisciplinar (abrangendo a área que chamam de “Linguagens e suas tecnologias”, que compreende, se não me falha a memória, as disciplinas língua portuguesa, língua estrangeira, artes e educação física). Disse que esta já é uma prática da escola e vão apenas sistematizar melhor o projeto, incluindo também os trabalhos que realizarão em função da Olimpíada de Língua Portuguesa. A professora Simone, da escola Pedro Peres, apresentou partes do projeto que pretendem trabalhar (aliás, o projeto já estava bem elaborado) nas 5ª e 6ª série da escola sobre lendas e contos fantásticos. Outros cursistas também apresentaram algumas ideias do que pretendem trabalhar, mas pouco sistematizadas.

Não foi possível realizar a avaliação da oficina, pois o tempo não permitiu, mas acredito que os cursistas gostaram, pois percebi o empenho, o envolvimento da maioria no desenvolvimento das atividades propostas e certo “ar” de satisfação, ao final do encontro. Também as produções demonstram que, de certa maneira, os objetivos foram atingidos. Enquanto formadora, confesso que saí do encontro bastante satisfeita com a participação, acredito que conseguimos “produzir” mais que no último encontro. Saí com a sensação de “dever cumprido”, embora tenha consciência de que precisamos e podemos melhor ainda mais nossos encontros.

Encerramos às dezoito horas, agradecendo a presença de todos.

Marabá-PA, 22 de março de 2010.

Cleuzeni Santiago da Silva

Professora-formadora de Língua Portuguesa do Gestar II