quarta-feira, 31 de março de 2010

Em grupos, os cursistas estudando as seções - Oficina 1 - TP1





























Os cursistas socializando os estudos das unidades




Os cursistas na oficina 01 realizando a III etapa





































terça-feira, 23 de março de 2010

Relatório da oficina 10 do Gestar II

Pólo: Nova Marabá, São Félix e Morada Nova

Disciplina: Língua Portuguesa

Formadora: Cleuzeni Santiago da Silva

Data: 08 de março de 2010

No dia 08 de março de 2010, realizamos a oficina dez do Gestar II de Língua Portuguesa, encerrando os estudos do TP5 – Estilo, coerência e coesão, na Universidade Aberta do Brasil (UAB), localizada nas dependências da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) – Cidade Nova. Na ocasião, contamos com a presença de cursistas do pólo Nova Marabá, São Félix e Morada Nova, totalizando vinte e cinco cursistas, pela manhã, e vinte e seis, no turno da tarde (conforme frequência). O levantamento da frequência (presenças e faltas) já foi realizado e entregue ao coordenador do departamento.

Iniciamos às oito horas e vinte minutos, após termos montado o equipamento (Data Show). Como sempre, iniciei dando as boas vindas aos cursistas e explicando que estaríamos realizando a oficina dez, referente às unidades 19 e 20 do TP5. Na sequência, entreguei a pauta aos presentes, conversamos brevemente sobre o que íamos fazer durante o dia e chamei atenção para os encaminhamentos, que estavam no final da pauta: ler e responder as unidades 1 e 2 do TP1, incluindo o Ampliando nossas referências; realizar um Avançando na Prática e a Lição de Casa. Como era o Dia Internacional da Mulher, para abertura do encontro, passei (em slides) para os cursistas uma mensagem “Defeito na mulher”. Em seguida, o cursista Everaldo Marinho também passou (em slides) uma mensagem para homenagear as mulheres “Maria-sem-vergonha de ser mulher”.

Começamos a oficina socializando os estudos das unidades 19 – Coesão textual e 20 – Relações lógicas no texto. Como quase ninguém havia lido, fomos seguindo alguns slides que havíamos elaborado com sínteses do conteúdo e com indicações de algumas atividades e textos do TP que iríamos responder e retomar para melhor compreender os assuntos destas unidades. Assim, retomamos, discutimos e fizemos algumas das atividades propostas nas unidades em estudo, dentre elas, ouvimos a música “Passe em casa”, dos Tribalistas e analisamos como a coesão por reiteração contribui para a construção do efeito de sentido que se quer produzir. Além do material do TP, também lemos e realizamos uma atividade do texto “Circuito fechado”, de Ricardo Ramos e para finalizar li para os cursistas um poema de Clarice Lispector que pode ser lido do início para o final, que produz um sentido, e quando lido do final para o começo produz outro sentido. No entanto, o texto lido das duas maneiras mantém-se coerente e coeso. A turma, apesar de poucos terem lido antecipadamente as unidades, participou bem, tanto que passamos a manhã toda nesta etapa.

À tarde, iniciamos com o relato das experiências com os avançando na prática. Neste momento, conforme combinado, realizamos o sorteio da escola que iria socializar sua experiência. A escola sorteada foi Odílio da Rocha Maia. Como só uma professora estava presente, ela socializou seu relato e a coordenadora pedagógica também. Maria Inês leu seu relatório (E que relatório!) do avançando que realizou com seus alunos da 8ª série, da página 212, unidade 20 do TP5. Ao final solicitei uma salva de palmas para ela pelo seu belíssimo relatório. Nele, ela relatou tudo, desde como planejou a realização da atividade, o passo-a-passo do desenvolvimento em sala de aula, as intervenções que realizou para ajudar os alunos a superarem as dificuldades apresentadas, como demonstra este fragmento:

E pedi para que continuassem descrevendo Dona Custódia com expressões negativas, de modo a formar um texto em prosa ou em versos. Eles não entenderam como poderiam estar construindo esse texto com palavras negativas. Então falei para eles que era como se estivessem excluindo um fato que a personagem não era, e coloquei no quadro as seguintes expressões utilizadas para negar uma informação:

não, nenhum, nada, ninguém, nem, nego que..., deixe de..., pare de..., não é verdade que... é falso que.

Após a explicação eles desenvolveram a atividade proposta.

Além disso, fez algumas reflexões e observações sobre o trabalho (acertos e desacertos) e indicações de como pretendia continuar o trabalho com os alunos. Disse que contou com o apoio da coordenadora pedagógica da escola, que inclusive acompanhou a realização do avançando em sua sala.

A coordenadora pedagógica Francisca Arlete disse que na escola desde o planejamento que eles vêm se organizando para trabalhar de conformidade com o GESTAR II e realizar as atividades dos avançando. Ela também leu seu relatório, do qual transcrevo, a seguir, fragmentos, com uma reflexão acerca dos TPs e uma parte do relato da aula da professora:

As TPs de Língua Portuguesa têm contribuído bastante para a ampliação de nossos conhecimentos e melhor desempenho da prática pedagógica dos professores junto aos alunos.

[...]

...pude observar a aplicação do Avançando na Prática da Unidade 20 pela professora Mª Inês com a turma de 8ª série. Sendo que a mesma expôs o título e o nome do autor do texto (Fernando Sabino), lendo sua biografia para a turma. Registrou, em seguida, no quadro as características e referências negativas da personagem...

Depois desses relatos, outros professores fizeram breves comentários. A professora Sandrelli acha que falta discutir mais a respeito da nossa prática. Disse que há pouco espaço para discutirmos as dificuldades e pensar em estratégias para superá-las. Eu disse a ela que o espaço era aquele, da formação, especialmente aquele momento em que socializamos nossa prática. Falei que este momento não tem sido tão produtivo, melhor aproveitado em função de que muitos vêm para o encontro sem ter realizado as atividades e, por isso, não têm o que relatar ou discutir. Disse também que os estudos do programa, as atividades propostas seja nas unidades, seja nas oficinas objetivam também a isto, a discussão de nossa prática, possibilitando repensá-la em termos metodológicos. Ressaltei que talvez o que precisávamos era termos condições para, de fato, realizarmos os estudos e as atividades a distância para que a oficina seja melhor desenvolvida, com mais participação e intervenções significativas. Mas, também destaquei que era válida a reflexão por ela feita.

Encerrada esta socialização, encaminhei a terceira etapa da oficina, que consistia em uma análise de um texto publicitário, verificando os mecanismos de coesão e as relações lógicas empregados e os efeitos de sentido produzidos por eles, e também uma produção de um texto publicitário, explorando a construção de significados de múltiplas maneiras.

A análise do texto publicitário foi realizada no “grupão”. Em seguida, dividimos a turma em nove grupos para realizarem a produção dos textos. Para cada grupo entreguei uma imagem de um objeto, para o qual eles deveriam criar o texto publicitário.

A socialização foi bastante interessante e participativa, pois, após cada grupo expor seu texto, os demais cursistas emitiam comentários, avaliando se o grupo tinha conseguido atingir o objetivo, se tinha conseguido empregar os recursos de coesão e as relações lógicas estudadas, especialmente a de negação. Todos os grupos produziram bons textos e conseguiram perceber como que o uso dos recursos empregados contribuiu para produzir o efeito de sentido esperado.

Após esta socialização, abrimos espaço para que os cursistas falassem a respeito dos projetos de ensino, expondo o que já tinham conseguido escrever, tirar dúvidas, caso houvesse, etc. Como havia cursistas que não tinham participado do encontro de fevereiro, quando tínhamos dado as orientações referentes à elaboração de tais projetos, tive, atendendo a solicitações, de retomar as orientações e discussões do encontro anterior a este respeito. Em seguida, alguns cursistas expuseram o que já haviam feito. Dentre eles, a professora Sandrelli, da escola Jonathas Pontes Athias, disse que na escola dela vão trabalhar com um projeto multidisciplinar (abrangendo a área que chamam de “Linguagens e suas tecnologias”, que compreende, se não me falha a memória, as disciplinas língua portuguesa, língua estrangeira, artes e educação física). Disse que esta já é uma prática da escola e vão apenas sistematizar melhor o projeto, incluindo também os trabalhos que realizarão em função da Olimpíada de Língua Portuguesa. A professora Simone, da escola Pedro Peres, apresentou partes do projeto que pretendem trabalhar (aliás, o projeto já estava bem elaborado) nas 5ª e 6ª série da escola sobre lendas e contos fantásticos. Outros cursistas também apresentaram algumas ideias do que pretendem trabalhar, mas pouco sistematizadas.

Não foi possível realizar a avaliação da oficina, pois o tempo não permitiu, mas acredito que os cursistas gostaram, pois percebi o empenho, o envolvimento da maioria no desenvolvimento das atividades propostas e certo “ar” de satisfação, ao final do encontro. Também as produções demonstram que, de certa maneira, os objetivos foram atingidos. Enquanto formadora, confesso que saí do encontro bastante satisfeita com a participação, acredito que conseguimos “produzir” mais que no último encontro. Saí com a sensação de “dever cumprido”, embora tenha consciência de que precisamos e podemos melhor ainda mais nossos encontros.

Encerramos às dezoito horas, agradecendo a presença de todos.

Marabá-PA, 22 de março de 2010.

Cleuzeni Santiago da Silva

Professora-formadora de Língua Portuguesa do Gestar II

segunda-feira, 22 de março de 2010

Os cursistas enquanto socializávamos os estudos das unidades




Os cursistas realizando a III etapa da oficina (em grupos)












Apresentação dos textos publicitários produzidos pelos cursistas - Oficina 10